Sandro Nascimento analisa os problemas da grade do SBT em 2025

Durante participação no NaTelinha Talk nesta terça-feira (9), Sandro Nascimento avaliou a atual programação do SBT e afirmou que a emissora não tem mantido características que, segundo ele, marcaram sua identidade ao longo dos anos. As declarações ocorreram em meio a críticas a formatos exibidos na faixa matutina e vespertina, bem como ao extinto programa Chega Mais.

Ao comentar a oferta de conteúdos ao longo do dia, Sandro citou a predominância de pautas policiais na grade. “Uma coisa que me incomoda no SBT é que você liga cinco horas da manhã, sete horas da manhã, onze horas da manhã, uma hora da tarde e é gente morrendo, é roubo, assassinato, é sangue. Eu não ligo no SBT porque eu já não gosto de programa assim. Acredito que energia entra em casa. Não quero esse tipo de energia entrando em casa. Acredito muito nisso. Não assisto, porque não gosto”, disse.

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A análise também mencionou o desempenho de apresentadores que comandam programas desse formato. Ele reconheceu o resultado obtido na audiência, mas questionou sua relação com o público tradicional do canal.

“Claro que o Marcão do Povo tem todo o mérito de pegar a audiência baixa do programa infantil e entregar em segundo lugar, mas fico pensando: é isso que o público do SBT quer realmente ver?”, afirmou.

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Críticas ao programa Chega Mais

Sandro ampliou as críticas ao citar tentativas da emissora de apostar em formatos diferentes. Entre os exemplos, mencionou o extinto Chega Mais.

“O SBT também tem a mania de fazer programas tipo GNT, algo meio gourmet, que nem o programa Chega Mais. Tinha nada a ver com o público do SBT. Teve um dia que a pauta do programa foi como passar roupa. Fico pensando se a dona de casa tem tempo de passar roupa nos dias de hoje”, afirmou.

O comentarista citou ainda quadros culinários do programa. “Também teve um tempo que eles faziam comidas gourmets, tipo camarão com alguma mistura. O público do SBT come camarão? Quem é o grande público que compra camarão e salmão?”, questionou durante a transmissão.

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A descrição do cenário do programa também integrou suas observações. Sandro comentou elementos visuais e o formato das apresentações musicais.

“E o cenário do Chega Mais era de mau gosto. A cor era um rosa salmão, cenário horrível. A gente tem que manter um padrão, mas não tinha isso lá. Tinha um sofá grande e uma pessoa para cantar. Parecia um programa local. A pessoa cantando e o resto sentado. Uma coisa pobre para ir ao ar”, disse.

O jornalista ainda deixou claro que torce pelo sucesso da gestão de Daniela Abravanel Beyruti em 2026.