Vera Fischer abre o jogo sobre casamento com Felipe Camargo e uso de drogas: "Parei"

Aos 73 anos e longe da televisão desde Espelho da Vida (2018), Vera Fischer foi a primeira convidada do Pode Perguntar, novo quadro do Fantástico. No projeto, profissionais dentro do espectro autista entrevistam personalidades de todas as áreas.

Entre os assuntos, tudo sem qualquer censura, a veterana foi questionada sobre o seu relacionamento com o pai, que imigrou da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. "Você teve uma relação muito forte com seu pai, que tinha uma rigidez alemã, e também com livros e pensamentos alemães. Você pode falar sobre isso?", pergunta uma moça.

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"Meu pai acreditava nos discursos de Hitler, ele achava que a Alemanha seria grandiosa novamente", contou Vera Fischer, que ainda revelou que, quando criança, o pai tentou fazê-la ler Mein Kampf, o famoso livro de Adolf Hitler. "Falei: 'Não, pai, não quero ler isso.' Depois ele me deu uma coleção de Dostoiévski," recordou.

No papo, a atriz lembrou a passagem pelo movimento da pornochanchada, muito criticado pela elite e que marcou época. "A gente queria fazer uma coisa mais leve e ao mesmo tempo transgredir", lembrou.

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Vera Fischer fala sobre casamento com Felipe Camargo

Durante o Pode Perguntar, Vera Fischer foi questionada sobre a imagem de símbolo sexual que marcou a sua longa trajetória - antes de ser atriz e passar pelo cinema, teatro e a televisão, ela foi Miss Brasil.

"Nunca me fez bem o endeusamento. Eu era chamada de 'deusa' por causa da novela da Jocasta [Mandala, 1987]. Mas, para mim, tudo isso era um pouco excessivo," revelou a famosa, que admitiu que a maturidade trouxe novas perspectivas sobre autoestima e beleza.

Fischer também não fugiu das perguntas sobre seu polêmico casamento com o ator Felipe Camargo. "Foi um casamento bacana enquanto durou. Tivemos o Gabriel, meu filho, que é a coisa mais doce do mundo", declarou.

Por fim, Vera falou abertamente sobre o uso de drogas durante esse período - o ex-casal estampou manchetes com trocas de agressão mútua. "Eu me envolvi com drogas, mas não foi algo tão grave, porque, quando decidi parar, parei sozinha, sem ninguém saber", concluiu.