Publicado em 07/11/2024 às 13:49:00
De saída da Band após 10 anos de contrato - ela se despede da emissora com o fim de MasterChef - A Confeitaria, que estreia este mês -, Ana Paula Padrão revelou seus projetos para o futuro e explicou os rumos que pretende dar à sua carreira.
"Estou na vibe da mudança, sei que minha vida será diferente no ano que vem sem um estúdio todos os dias, algo inédito para mim! Como adoro mudanças, estou me sentindo muito viva, muito animada com a perspectiva de uma rotina inteiramente nova", declarou a jornalista em entrevista ao Gshow.
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Ana Paula Padrão não descartou a possibilidade de voltar à TV, dependendo do projeto. "Nunca digo nunca, sou uma pessoa que muda muito e gosto bastante do veículo TV. Dito isso, quando decido abraçar um projeto vou com ele até sentir que realizei o que queria. E eu sempre quis educar mulheres e ter impacto na construção da autonomia feminina", disse.
"Meus estudos sobre comportamento feminino são a única coisa transversal na minha trajetória: esse interesse sempre esteve lá como um 'negócio paralelo'. Reúno mulheres em eventos, por exemplo, há mais de 10 anos! Agora esse interesse veio para o plano principal da minha vida profissional e vai ficar", explicou a apresentadora.
Padrão também falou dos aprendizados. "O principal é o de comunicar com tempo e muita tranquilidade o seu movimento de carreira. E venho fazendo isso aos poucos e com a ajuda das redes sociais. Ali tenho espaço para falar dos assuntos que são importantes para mim e as questões femininas são o principal. Tenho recebido, com muita alegria, centenas de mensagens de 'parabéns pela coragem' o que me leva a crer que mudamos como sociedade e ninguém está 100% confortável na vida profissional, principalmente no pós-pandemia e muito especialmente as mulheres! Tenho me sentido muito apoiada por elas e tranquila - como se eu tivesse me preparado a vida toda para esse momento", analisou.
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Na entrevista, Ana Paula Padrão também refletiu sobre o empoderamento feminino. "Cada uma de nós tem não só o direito, mas a obrigação de fazer suas próprias escolhas. Uma mulher que não escolhe a vida que quer, acaba obrigada a se adequar os papeis sociais que são esperados dela. Mas, para escolher, há fundamentos que precisam ser compreendidos e assimilados: como comunicar suas posições, como gerir os diferentes aspectos da vida (uma tarefa bem mais complexa para mulher do que para o homem), como tomar decisões adequadas a você, como formar uma rede de apoio. Enfim, como construir autonomia. Sem isso é complicado falar em construção de carreira", comentou.
"Aprendi a confiar no tempo. Hoje quem me acompanha sabe que mudanças são bem-vindas na minha vida e que eu gosto de desafios (e não gosto do excesso de conforto no lado profissional). Mas sei que as pessoas que te aprovam naquilo que você faz demoram a se acostumar com você em outra função e todas elas merecem meu respeito. Acredito que meu público sabe que empoderamento feminino é uma temática muito importante para mim que justifica o movimento que estou fazendo", concluiu Ana.
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