Publicado em 31/08/2024 às 18:50:00,
atualizado em 31/08/2024 às 19:14:03
Medalhista de ouro nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e Paris 2024, Rebeca Andrade participou do Conversa com Bial, da Globo, ao lado de sua psicóloga, Aline Wolff, e revelou os planos para o futuro e como lida com a pressão - a profissional a acompanha há 12 anos.
"Estou vivendo um dos melhores momentos da minha vida, sendo considerada uma das atletas mais condecoradas do meu país e eu quero continuar sendo feliz. Os objetivos continuam sendo construídos com o passar do tempo. Vivi um momento muito importante e ainda tenho muitas competições importantes esse ano, depois vem as minhas férias", conta a maior campeã olímpica do Brasil.
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Sobre a vida amorosa, a atleta foi bem direita: "Estou solteira, gente!". No papo com Pedro Bial, Rebeca Andrade confidenciou que faz acompanhamento psicológico desde os 13 anos e considera a atividade fundamental para equilibrar as coisas.
"Não entendia muito, lá em Guarulhos eu tive um contato com a Cintia, mas eu realmente não lembrava e não sabia como funcionava. Quando comecei com a Aline, fui aprendendo aos poucos qual era o trabalho de uma psicóloga, mas não foi tão fácil. Eu era bem fechada e contava as coisas só para minha mãe, no máximo para a minha irmã. A Aline foi me descascando, criando uma relação com a atleta", explicou.
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Na entrevista, Rebeca Andrade contou que, à medida que as sessões iam acontecendo, ela conseguiu superar a pressão e buscar um equilíbrio emocional e ainda aprendeu a não se cobrar tanto, algo comum entre atletas.
"Eu me autoelogio bastante. Mesmo que eu tenha algum erro, eu continuo me incentivando. Isso é muito legal, porque foi muito difícil de ser conquistado. Eu me colocava muito para baixo, me cobrava muito quando errava", admitiu a ginasta. "Peço para Deus me proteger, que o resto eu faço", completou.
Andrade também comentou a respeito de Simone Biles, que também enfrentou uma crise psicológica. "Eu fiquei feliz por ela ter se respeitado e muito triste por ela precisar sair da competição, porque para uma atleta é muito difícil abrir mão de uma olimpíada", declarou.
Por fim, Rebeca relembrou o drama que viveu aos 16 anos, quando rompeu o ligamento cruzado anterior. "Eu tinha trauma, não conseguia falar sobre a lesão. Sempre que a Aline tocava no assunto, eu desconversava. Fiquei muito triste e decepcionada comigo por saber do meu potencial e toda vez que eu estava quase lá, acontecia alguma coisa", disse.
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