Ex-funcionários de Gal Costa pedem indenização milionária na Justiça trabalhista

Gal Costa (1945-2022) morreu há dois anos e agora dois ex-funcionários buscam na Justiça trabalhista uma indenização milionária. Trata-se da secretária do lar Luciana de Souza Santos e Ed Wilson. As ações contra a viúva Wilma Petrillo podem passar do valor de R$ 1,1 milhão, revelou o Domingo Espetacular.

O jornalístico da Record contou que Luciana foi trabalhar na casa de Gal Costa em 2017 para "limpar, lavar, passar, passear com os cachorros e cuidar de Gabriel". Na época, o jovem tinha 12 anos de idade. Segundo ela, atrasos no salário eram comuns.

+ Luciano Huck e Angélica proíbem fotos e redes sociais em festa após final da Dança dos Famosos; veja

+ Mara Maravilha e Alexandre Pato defendem Patrícia Abravanel e ironizam Lívia Andrade

VEJA TAMBÉM

• Com 13 temporadas

  Record decreta fim de Reis após 3 anos no ar
• Manutenção

  Com Eliana, GNT toma decisão sobre o Saia Justa para 2025
• Dia 29

  Senna: O que esperar da série da Netflix que estreia na próxima semana?
• Tensão no ar

  CNN Brasil fura a Globo com conclusão da PF de que Bolsonaro sabia de plano para matar Lula

"Ela ficava dois meses sem pagar, três meses... ou dava um pouquinho em dinheiro e dava outra parte em cheque. Tinha que cobrá-la bastante para pagar porque ela dizia que esquecia", afirmou.

As funcionárias de Gal Costa

De acordo com Luciana, eram R$ 2 mil de salário na carteira de trabalho. "E o restante por fora. Isso foi combinado, mas ela pediu a carteira, e ficou lá no escritório dela, na casa dela", relatou.

Em um áudio atribuído à Wilma, ela diz: "Oi, Lu! Não pode encher a máquina de lavar até a boca". E a ex-funcionária rebateu: "Trabalhei na sua casa aí, Wilma, doze horas, dois horários, sem comer nada, e você ainda reclama de mim? Você e Gal Costa?".

Luciana foi às lágrimas ao dizer que as refeições da família vinham em marmitas de um restaurante próximo, mas não para os funcionários. Ela chegou a ser repreendida pela própria Gal Costa. "Ela não gostava que eu pegasse feijoada. Ela ficou brava. Era muito humilhante estar com fome e não poder comer."

Já Ed conta que se tornou um faz tudo durante a pandemia. Ele usava o próprio carro e combustível para cumprir seus serviços. O combinado era que Gal e Wilma pagassem esse deslocamento diário, o que não aconteceu. "Teve um dia que nós dormimos na rua porque não tinha gasolina para irmos embora", concordou Luciana.

O salário de Luciana passou a deixar de ser só dela. "Ela [Gal] dizia para Luciana dividir o salário dela comigo. Eu aceitei para livrar o cansaço dela [sua esposa]", continuou.

Luciana, na sequência, revelou também ter deixado de receber por um ano. Wilma apresentava comprovantes bancárias feitos por envelope. Mas nessa modalidade, se não houver dinheiro, ele não vai para a conta. É dessa maneira que ela teria fraudado os supostos comprovantes. Ela utilizava esse montante para comprar uma casa própria.