Publicado em 22/06/2024 às 07:00:00
O imbróglio envolvendo o ator e dublador César Willian e a Record se aproxima de um final feliz. A emissora de Edir Macedo marcou para o próximo dia 30 de junho o pagamento referente aos direitos conexos pela participação do profissional em Os Dez Mandamentos - Nova Temporada.
A decisão vem à tona após a publicação de uma reportagem do NaTelinha na última sexta-feira (21), na qual César acusou o canal de falsificar a sua assinatura e anexar documentos falsos a fim de reverter a decisão da Justiça. Procurada, a Record não respondeu ao contato.
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Em nova entrevista exclusiva a este site, César Willian celebra o acordo. "Deus segue a fazer os seus milagres. Em verdade, está sempre disponível aos humildes que Nele confiam. E eu busco em oração. A Record agendou o pagamento de 2018 [referente ao processo] para o dia 30 de junho. E também os pagamentos que ela havia suspenso para a mesma data", revela o dublador.
"Estou muito feliz, pois apesar dos valores não serem corrigidos, o gesto é muito significativo. A falta de reconhecimento não combinava nada com a Record - essa pendência, diga-se, era só de uma obra, todas as demais estavam em dia", completa.
Sem mágoas, ele faz questão de elogiar a empresa. "O gigantismo da Record, uma das maiores TVs do mundo, traz estes efeitos colaterais. Por conta do elenco numeroso, produção com parcerias, os erros podem acontecer. O grande lance é isso, reconhecer e sanar, resolver, graças a Deus", diz.
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"Na minha opinião, é a melhor emissora do Brasil, como já disse, entre as maiores do mundo. Não só pela técnica, mas especialmente por levar com qualidade a palavra de Deus, de uma forma que o telespectador é estimulado a ter maior intimidade com a Bíblia e assim ter uma vida melhor e contribuir para uma sociedade melhor através dessas grandes produções", afirma.
Apesar do contratempo, Willian ainda comemora o retorno à tela da Record em um projeto inédito. "Somado a isso, ainda tem o meu retorno às telas da Record este mês, numa produção inédita, Heróis Eternos. Só posso levantar as mãos aos céus e bem dizer o nome do Senhor, que certamente fez tudo isso acontecer. Portanto, Glória a Deus", conclui.
Voz de Deus em 12 produções bíblicas da Record, o ator e dublador César Willian acusou a emissora de Edir Macedo de falsificar a sua assinatura e de apresentar recibos falsos no processo no qual ele cobra os diretos conexos pelo trabalho em Os Dez Mandamentos - Nova Temporada.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, o profissional sugeriu algumas atitudes "estranhas" por parte do canal. "Eu ganhei [o processo], mas a Record recorreu. A gigante Record recorreu para que este pequenino não tenha justiça gratuita [ele tentou a Defensoria Pública de início]. Então, com o recurso, só me restou aguardar, mas fiquei tranquilo. A redação dos fatos e as provas anexas, tanto na [alegação] inicial como na resposta à contestação, estavam bem feitas", disse.
"A Record apresentou alguns recibos, mas são falsos os documentos com a minha assinatura. A declaração foi falsificada de forma grosseira, tanto que qualquer um identifica não ser minha letra ou assinatura. Mas o pior é que, além de documentos falsos, não se referem ao processo. É uma posição sobre outra obra. E não são pagamentos de direitos conexos, que é o objeto da ação. Sem falar que eu não tive palavra, não fui ouvido e nem convidado para um julgamento em dezembro passado", afirmou César.
Na sequência, o dublador destacou que chegou a ser condenado a devolver o valor que recebeu sobre outros direitos que não eram seus - ele alertou a emissora sobre o erro. "Fui condenado a pagar um valor de direitos conexos, que eu mesmo avisei à Record que não eram meus em 27 de abril de 2021, antes de entrar com esta ação, pois não atuei na novela Topíssima", explicou.
"Ao pedir a conta bancária para devolver o valor, eles responderam que descontariam nos próximos créditos de direitos conexos. Como podem agora cobrar na Justiça algo que eles mesmos disseram que descontariam na fonte?", questionou.
"Bem, como só fui intimado e soube da decisão, agora espero ter a oportunidade de informar aos juízes que eles ouviram mentiras e viram documentos falsos com assinaturas falsificadas que se referem a cachês e não a direitos conexos da obra em questão. Com isso, vou pedir a anulação da decisão e até mesmo, se possível, a punição por inclusão de provas falsas e engano a Justiça", concluiu.
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