Publicado em 15/06/2024 às 17:49:00,
atualizado em 15/06/2024 às 18:07:49
O Projeto de Lei 1904/2024, popularmente conhecido como PL do Aborto, tem provocado debates e discussões na imprensa. Durante o Jornal da Band, Adriana Araújo fez um desabafo que viralizou nas redes sociais neste fim de semana.
A âncora reclamou do fato das vítimas de estupro serem tratadas como criminosas e punidas no mesmo rigor de quem cometeu o ato. "Olha, tem 7 minutos que o Jornal da Band está falando sobre esse projeto, indecoroso, que os deputados tentam aprovar a toque de caixa. Pois nesse tempo, nesses 7 minutos, o Brasil registrou mais um estupro", alertou Adriana Araújo.
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"Tem um massacre acontecendo contra as meninas pobres desse país. De cada 10 estupros, 6 são contra meninas violentadas por parentes, dentro da própria casa", explicou a jornalista, recorrendo a dados oficiais e verídicos.
"Quando o pai, o tio, o padrasto, se tornam algozes, o estado se omite, os deputados, se calam, os estupradores, muitas vezes reincidentes, passam bem longe dos bancos dos réus, pra onde, agora, querem empurrar as vítimas", desabafou Adriana.
"Os deputados falam 'em nome da fé', como se tivessem uma procuração de Deus. Pois em nome de Deus, atrocidades já foram cometidas ao longo da história. Agora, não se trata de ser contra ou a favor do aborto. É preciso impedir essa barbárie contra as meninas do Brasil", finalizou Araújo.
Confira o momento:
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Na última quarta-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, mesmo em casos de estupro. O PL é de autoria do pastor e deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), ligado a Silas Malafaia. A proposta aumenta de 10 para 20 anos a pena máxima para a mulher que realizar o procedimento.
Além disso, o texto fixa o prazo de 22 semanas para haver intervenção médica. Dessa forma, a vítima de estupro pode ficar mais tempo presa do que o próprio estuprador, cuja pena máxima é de 6 a 10 anos de prisão, ampliada para até 12 anos em caso de violência grave.
Além de Adriana Araújo, nomes como Daniela Lima e Natuza Nery se tornaram vozes críticas ao projeto. Na quinta-feira (13), Mônica Waldvogel chegou a chorar na GloboNews ao expor sua preocupação com o tema.
"Eu fico muito tocada com todo esse sofrimento, pois é muito grande. É algo muito grande para essas famílias, para essas pessoas. Elas não compreendem o que está acontecendo, não compreendem a gravidez e ninguém as informou como isso funciona", declarou a jornalista.
"Então, imagina uma menina, de família pobre, que sofreu abuso por tanto tempo, chegar no hospital com um bebê na barriga, sem saber o que está ocorrendo e ainda ser criminalizada", alertou a apresentadora.
"Ela vai ser condenada e julgada sem que nada da trajetória de dor e sofrimento seja considerada. Enfim, esse tema me tocou muito porque alguém tem que olhar para essa parte da sociedade. Mas essa é parte que está menos defendida por todo mundo, até com a família", explicou Mônica, às lágrimas.
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