5 humoristas de A Praça É Nossa que morreram e fazem falta no SBT

A Praça É Nossa está há 37 anos no ar pelo SBT e segue fazendo bonito na audiência. O humorístico comandado por Carlos Alberto de Nóbrega é uma das poucas atrações do SBT que conseguem manter o segundo lugar no Ibope. Ao longo dessas quatro décadas, alguns icônicos humoristas se foram e deixaram saudades.

Nóbrega não raramente lança talentos, mas alguns que passaram pelo banco da praça são inesquecíveis. Um dos maiores comediantes do país, Ronald Golias (1929-2005), tinha vaga cativa no programa do SBT.

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Relembre esse e outros humoristas que fizeram história em A Praça É Nossa e deixaram saudades:

Pacífico (Ronald Golias)

Foi na própria Praça, mas antes comandada por Manuel de Nóbrega, que Golias se tornou uma das maiores estrelas da TV brasileira. "Ô Cride, fala pra mãe...", repetia ele em um dos bordões.

O personagem estreou na Praça do SBT em 1987, ano de estreia do próprio programa na emissora. Golias interpretou Pacífico até 2005, quando faleceu.

Velha Surda

Bizantina Scatamacchia Pinto, nome "real" da Velha Surda, era interpretada por Roni Rios (1936-2001). Caracterizada com grosso casaco de lã, saia prata e cabelos grisalhos, além do inseparável guarda-chuva, a personagem fez sua última aparição em 2001.

Assim como Pacífico, foi apresentada pela primeira vez na extinta Praça da Alegria, ainda na TV Paulista. Mesmo após mais de 20 anos da morte do humorista, a Velha Surda segue sendo um dos personagens mais inesquecíveis da TV e da Praça.

Vera Verão

Jorge Lafond faleceu aos 50 anos de idade vítima de problemas cardiorrespiratórios em 2003, mas também é um dos personagens mais icônicos do programa de Carlos Alberto de Nóbrega. Ao contrário dos outros dois anteriores, este surgiu na nova roupagem da Praça no SBT.

O humorista estreou em 1992. "Epa, bicha não", repetia Lafond em um dos bordões mais famosos.

Zé Bonitinho

Personagem criado por Jorge Loredo anos 60, Zé Bonitinho atravessou gerações e chegou a ser interpretado por Mateus Solano em uma nova versão da Escolinha do Professor Raimundo na última década.

Suas primeiras falas eram roteirizadas por Chico Anysio e com o tempo, o ator foi criando bordões inesquecíveis: “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz...!”; “Mulheres, atentem para o tilintar das minhas sobrancelhas”; “O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso”, entre outros.

Canarinho

A perda mais recente foi Canarinho, em 2014. O ator Aloísio Ferreira Gomes faleceu em 2014. Seu personagem participou de quase toda a história do humorístico.

Na atração, intepretava um teleoperador que ficava em um telefone público, ou celular, como nos últimos anos, mas sempre falando em voz alta. Carlos Koppa é quem por vezes repetia e sempre se dava mal.