Justiça 2: Paolla Oliveira e Nanda Costa relembram amizade: "Achava ela chatinha"

Estrelas da segunda temporada de Justiça, que chegou ao Globoplay no último dia 11 de abril, Paolla Oliveira e Nanda Costa participaram do Conversa com Bial nessa sexta-feira (3) e falaram sobre a parceria em cena e a amizade fora dos estúdios. 

Ainda adolescentes, as duas foram alunas do diretor Wolf Maya em um curso de interpretação. Anos depois, em 2005, elas se encontraram na praça de alimentação dos Estúdios Globo. "Estava com a minha mãe e contei que havia feito um teste. A gente não era amiga, mas nos conhecíamos. Paolla nos deu uma carona para o hotel. Paolla achava que eu era meio chata", revelou Nanda Costa.

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"Temos um pré-conceito. Eu achava ela chatinha porque fazia muito filme cool. Eu era falante: 'ela não vai nem me dar bola'", admitiu Paolla Oliveira, que riu bastante da recordação da amiga. Pedro Bial também achou graça da sinceridade. 

Em Justiça 2, as atrizes estão tendo a oportunidade de dividir a cena de forma mais íntima e de aproveitar esse vínculo de anos. A relação de Milena (Nanda) e Jornada (Paolla) começa com a morte do marido da segunda, Egisto (Marcello Novaes). Jordana, que é dona de uma gravadora, fica muito abalada com a notícia e recebe o "apoio" de Milena, sem imaginar que foi a affair quem causou o acidente fatal do esposo.

Paolla Oliveira e Nanda Costa falam de Justiça 2

Durante a entrevista a Pedro Bial, as atrizes falaram sobre suas personagens na série de Manuela Dias. "Milena tem uma mãe [Dona Santana, Tereza Seiblitz] e isso [o relacionamento entre as personagens] é falado em casa, mas não é um problema [ela ser mulher] e sim, quem é essa mulher? O que importa é o caráter dela, e isso é muito rico", analisou Nanda Costa.

A atriz também recordou a infância em Paraty e contou como se descobriu homossexual - ela é casada desde 2019 com a percussionista Lan Lanh, com quem tem as gêmeas Kim e Tiê, de 2 anos. "Eu era um moleque. Adorava jogar bola. Eu não sabia da minha sexualidade. Meu sonho era ser jogadora de futebol. Namorei um menino por três anos e um dia ele se vestiu de mulher. Ele achou que eu o olhei de uma forma diferente", revelou.

Já Paolla Oliveira confessou que no início da carreira tinha vergonha das muitas cenas de sexo, mas que isso mudou com o tempo e a experiência. "Agora tenho orgulho danado de ser essa mulher. De ser a freira dentro do cabaré se eu quiser", explicou a namorada de Diogo Nogueira.