Priscila Fantin e Eduardo Moscovis relembram Alma Gêmea e falam da importância da novela

Grande sucesso escrito por Walcyr Carrasco, Alma Gêmea volta à Globo nesta segunda-feira (29), no Vale a Pena Ver de Novo. Protagonistas da novela, Priscila Fantin e Eduardo Moscovis falaram sobre a importância da trama em suas carreias e relembraram momentos marcantes nos bastidores. 

"Até hoje muita gente me chama de Serena. Foi uma personagem muito querida e que as pessoas têm muito carinho", disse Priscila Fantin em entrevista ao Gshow. "Estudei toda a história da cultura e etnia que são os Kadiwéu e tive a oportunidade de visitar uma tribo Kadiwéu. Tive essa proximidade e vivência, e ainda o apoio de um antropólogo estudioso de cultura indígena, Giovani José da Silva", declarou a atriz.

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Eduardo Moscovis contou que foi procurado pessoalmente por Walcyr Carrasco e não teve como recursar o convite. "Eu estava gravando Senhora do Destino, e estava viajando em turnê com um espetáculo que eu produzia, que era o Tartufo. O ritmo de trabalho estava muito puxado. Um dia, saindo do estúdio, encontrei o Walcyr sentado numa das cadeiras da sala de maquiagem, querendo falar comigo. Aí me deu um nervoso. Eu pensei naquele volume de trabalho que eu estava e pedi cinco minutos. Ele me contou rapidamente a sinopse. Tive menos de um mês entre o final de Senhora do Destino e o começo das gravações de Alma Gêmea", revelou o ator.

"Lembro muito do Jorginho, do Jorge Fernando, querido. Jorginho tinha um ritmo e um astral muito peculiar, muito dele. Ele imprimia um humor nas gravações", citou Eduardo, que deu vida ao botânico Rafael em Alma Gêmea. 

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Alma Gêmea ganha segunda reprise na Globo

Exibida originalmente entre 20 de junho de 2005 e 11 de março de 2006, em 227 capítulos, Alma Gêmea se tornou a maior audiência da Globo na década de 2000 no horário das 18h. O sucesso foi tanto, que o folhetim já ganhou duas reprises, uma no Vale a Pena Ver de Novo, em 2009, e outra no Canal Viva, em 2022.

A história de Alma Gêmea, que se passa entre anos de 1920 e 1940, fala sobre o amor eterno de um homem e uma mulher tragicamente separados e que, anos depois, voltam a se encontrar quando ela reencarna em um novo corpo.

Rafael (Eduardo Moscovis) é um botânico, que se dedica à criação de rosas. Ele se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da prima.

Vinte anos depois, Rafael é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta a sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou o tiro, e outras semelhanças com a amada, o fazem acreditar novamente no amor.