Publicado em 07/04/2023 às 10:35:14
Em setembro, a Record comemora 70 anos no ar e o programa Turma dos 7 (1960 -1964), um dos infantis de maior sucesso da sua programação, completa nesta sexta-feira (07) 63 anos da estreia. O seriado foi uma criação de Armando Rosas, que também era diretor e produtor, e foi um fenômeno entre as crianças daquela geração.
Na década de 60, a Record ainda pertencia à família Machado de Carvalho e a Turma dos 7 era transmitida para São Paulo e Rio, ao vivo, ao mesmo tempo, algo inovador para a época. Além disso, o seriado era gravado em videoteipe e enviado por avião para as outras praças do país.
O programa foi uma encomenda que a agência de propaganda JW Thompson fez para a Record para vender os produtos de seu cliente Alpargatas. O infantil era exibido às terças e quintas-feiras, às 19h, e tinha uma razão estratégica.
As novelas que existiam eram exibidas pela TV Tupi (1950-1980) e TV Paulista (1952-1966) às segundas, quartas e sextas-feiras, no horário da noite. Então, nada havia de interessante na TV às terças e quintas, às 19h. A Turma dos 7 ocupou um horário em que não apenas crianças, mas também adultos assistiam.
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O seriado se tornou líder de audiência durante quatro anos. Era um momento da TV onde as equipes eram enxutas. Waldomiro Barone fazia a direção de TV, conhecida hoje como direção de imagens. O criador era originário da Rádio Record e Barone tinha sido galã de novelas da TV Paulista.
O elenco era composto por Sabe-Tudo (Luiz Pinto Teixeira), Jô (Fátima de Oliveira), Bolão (José Eduardo Benassi), Fernando (Marcio Trunkl), Juca (Antonio Carlos Pereira da Silva), Chuvisco (Antonio Alipio), Vavá (Brito Costa) e Bebéco (James Ackel).
Embora o nome fosse Turma dos 7, a atração tinha oito garotos no casting. Isso ocorreu porque, após o elenco estar fechado, James Ackel, na época um menino de seis anos, fez tanto sucesso no teste para integrar o programa que foi incorporado ao elenco por um pedido dos patrocinadores. Turma dos 7 retratava as aventuras de oito garotos.
Na época, o diretor artístico da Record era Hélio Ansaldo, depois Eduardo Moreira e, por fim, Paulinho Machado de Carvalho, filho de Paulo Machado de Carvalho, que ficou na direção da emissora até a venda em 1990.
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