Belinha e Neco ficam juntos em Cabocla? Final do casal é melancólico

Belinha (Regiane Alves) e Neco (Danton Mello) vivem um amor proibido em Cabocla. Pai da moça, o Coronel Boanerges (Tony Ramos) é inimigo político do pai do rapaz, o Coronel Justino (Mauro Mendonça). A briga entre as famílias terá reviravoltas na novela da Globo.

Ao descobrirem o romance entre Belinha e Neco, os patriarcas começam a agir para impedir que os jovens fiquem juntos. Os rivais, que disputam o poder em Vila da Mata, seguirão com uma briga ferrenha ao longo da trama, com direito até a ameaças de morte.

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Só que nem mesmo a eterna rivalidade entre os dois fará com que o casal apaixonado desista de viver esse amor. No decorrer da história, Belinha e Neco conseguem convencer os pais a colocarem um ponto final na guerra em nome da felicidade dos filhos.

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Nos últimos capítulos, Boanerges e Justino param de brigar e permitem que Belinha e Neco fiquem juntos. Os dois coronéis também firmam uma aliança política, unindo forças para continuar ditando as regras na região, como sempre fizeram – só que, agora, do mesmo lado.

Boanerges até concorda em apoiar a candidatura política de Neco, que se torna seu genro. Paralelamente, Justino se arrepende de suas maldades e para de perseguir Felício (Sebastião Vasconcelos), depois de tanto ambicionar as terras do pobre coitado.

No final, Belinha dá à luz enquanto Neco discursa em palanque

O último capítulo da novela será marcado pelo casamento entre Belinha e Neco. Às vésperas de subir ao altar, ele chega a ver a amada vestida de noiva momentos antes do casório, indicando que os dois poderão ter azar na cerimônia. Contudo, tudo corre bem durante a celebração.

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Na sequência final, Belinha dá à luz com a ajuda de Emerenciana (Patrícia Pillar). Ela lamenta o fato de que o marido não esteja ao lado dela na hora do parto. “Eu queria que o Neco estivesse aqui”, diz. “Ôh, filha… Ele tá na praça com o povo!”, argumenta a mulher de Boanerges.

“Se tudo isso ainda valesse a pena…”

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Belinha (Regiane Alves)

“Quem sabe um dia não vai valer?”

Emerenciana (Patrícia Pillar)

Enquanto Belinha dá à luz, aos prantos, Neco discursa em um palanque, apoiado por Boanerges e Justino. A cena indica que ele seguirá na política, como os veteranos coronéis da cidade. As imagens do discurso serão sobrepostas à do parto, e a novela chega ao fim.

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Baseada no romance homônimo de Ribeiro Couto, a novela Cabocla foi criada por Benedito Ruy Barbosa em 1979 e adaptada para uma segunda versão em 2004 por Edmara Barbosa e Edilene Barbosa. Teve direção de Fred Mayrink, André Felipe Binder e Pedro Vasconcelos, direção geral de José Luiz Villamarim e Rogério Gomes e direção de núcleo de Ricardo Waddington.

Assista à abertura de Cabocla:

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