Fuzuê: Nicolas Prattes vive experiência inusitada com personagem: "Ainda não me acostumei"

Em Fuzuê, não seria exagerado afirmar que Miguel é "a menina dos olhos" de Nero (Edson Celulari). Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, o rapaz retorna ao Brasil, depois de passar os últimos três anos fora, e encontra o amor em Luna (Giovana Cordeiro), assim que pisa na loja do pai.

"O Miguel percebe que sua mãe sempre esteve certa quando dizia que um dia ele iria conhecer uma pessoa que mudaria a sua vida, e ele não se sentiria mais sozinho como acontece desde quando ela morreu", disse ele durante a festa de lançamento da novela das sete com a presença do NaTelinha.

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Criado para ser o sucessor do Nero na Fuzuê, o advogado preferiu seguir seu próprio caminho e, de acordo com Nicolas, vai aprender na marra que não deveria ter passado tanto tempo longe de casa, já que nada dura pra sempre.

"O Miguel deveria ser o primeiro a não querer fugir da sua essência, assumindo a história que o pai construiu com tanto suor", opina o ator sobre o papel que pediu pra fazer.

Aliás, Fuzuê marca a estreia de Nicolas Prattes no gênero humor. "Vi que o Miguel era um cara frágil, mas que tem a sua coragem ali, movida pelo amor. Uma história leve. Tudo o que eu queria era a leveza da minha vida depois de 'Todas as Flores'", relata.

"É um universo que eu estou descobrindo. É uma novela para se divertir e esquecer do mundo real. Eu estava há cinco anos sem fazer uma obra tão grande quanto uma novela na TV aberta. De todas as que eu fiz, é a que eu mais estou me divertindo", comemora.

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Ator se inspirou em atores veteranos para dar vida ao Miguel

Escrita por Gustavo Reiz, Fuzuê é uma grande homenagem aos clássicos do gênero comédia, como Guerra dos Sexos (1983), TiTiTi (1985) e Quatro Por Quatro (1994), por exemplo, e que ocupam o horário das 19 horas na grade da TV Globo há muitos anos.

Para pegar o "time" do seu personagem, Nicolas Prattes tem buscado inspiração no trabalho de atores veteranos. “Tony Ramos, em Bebê a Bordo (1988), Murilo Benício, em Viral Lata (1996) e Pé Na Jaca (2006), Antônio Fagundes, em Rainha da Sucata (1990)", lista.

E o mais curioso nisso tudo é que, assim como o Miguel, todos esses mocinhos das novelas usavam óculos. Sobre o acessório, o ator ainda fez uma confissão.

"As pessoas de óculos estão sendo representadas, porque eu uso óculos de grau", revela.

"Eu não me acostumei ainda a me ver de óculos na tela. Quem é essa pessoa?", brinca. Adepto do uso da lente de contato, Nicolas diz ter ouvido uma pessoa dizer que há muito tempo que não aparecia um mocinho na TV de óculos. "Se eu soubesse disso já havia pedido antes pra fazer", conclui o ator.

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