Publicado em 12/01/2019 às 09:04:16
É possível dizer que o autor Mário Teixeira não tem muita sorte quando o assunto é audiência no horário das sete. Roteirista da Globo desde 2000, quando escreveu o fenômeno “O Cravo e a Rosa” tendo como parceiro Walcyr Carrasco na faixa das seis, esteve em outras produções além da atual “O Tempo Não Para”.
A primeira experiência de Mário no horário ocorreu em 2010. O contador de histórias trabalhou como colaborador de Bosco Brasil em “Tempos Modernos”, protagonizado por Antônio Fagundes. Na época, a produção se tornou um enorme problema para a Vênus Platinada.
Em 2015, Mário Teixeira voltou ao horário, contudo, como co-autor ao lado do experiente Alcides Nogueira de “I Love Paraisópolis”. O início foi promissor, porém, ao longo dos meses, o enredo perdeu força e, consequentemente, público, terminando com média geral de 23,49 pontos, abaixo da meta proposta de 25 pontos.
Após escrever “Liberdade, Liberdade” na faixa das 23h, Teixeira retornou ao horário das 19h com “O Tempo Não Para”. Os primeiros capítulos até que apresentaram índices excelentes, chegando a ser cogitada a chance de a obra ultrapassar “Cheias de Charme” na audiência.
Todavia, pouco a pouco, os números foram caindo e hoje “O Tempo Não Para” é vista como uma decepção. Restando 14 capítulos para o encerramento, a novela está com 24,34 pontos de média geral e em viés de queda. No capítulo da última quarta-feira (09), por exemplo, a produção registrou apenas 20 de audiência.
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Em "Tempos Modernos", a trama do empresário Leal Cordeiro chegou com status de inovadora e rebuscada, trazendo um robô para ser o grande parceiro de Antônio Fagundes. Com a rejeição do público, Bosco Brasil necessitou fazer diversas alterações e ainda teve problemas com o supervisor de texto Aguinaldo Silva.
“Faltou a adesão de que eu falei há pouco. Bosco Brasil tinha um projeto de novela e deixou claro que não se afastaria dele. Assim, a minha supervisão se tornou impossível”, disse o autor de “O Sétimo Guardião” em entrevista á Veja em 2010, quando preparava “Fina Estampa”.
Vale ressaltar que Mário Teixeira é responsável por um dos maiores sucessos da faixa das 18h. Ao lado de Walcyr Carrasco, ele foi o criador e desenvolveu a novela “O Cravo e a Rosa”, marcando várias gerações de fãs do formato.
Nos corredores da Globo, corria-se a brincadeira que boa parte da qualidade do texto da produção vinha das mãos de Mário Teixeira.
Apesar da queda de audiência no horário da sete, Mário Teixeira continua com prestígio na casa. Isto porque, no segundo semestre deste ano, está previsto que “Anjo de Hamburgo”, desenvolvido por ele e protagonizado por Sophie Charlotte, seja levado ao ar pelo Globoplay.
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