Publicado em 23/10/2018 às 10:21:59
A chegada de Remy (Vladimir Brichta) a Salvador deixará Laureta (Adriana Esteves) preocupada de ter o seu plano de colocar Luzia (Giovanna Antonelli) na cadeia indo por água abaixo. A cena irá ao ar no capítulo desta terça-feira (23) de "Segundo Sol", quando o público irá entender o que a cafetina fez para forjar a morte do malandro.
Assim que se depara com o malandro na banheira de sua suíte, a vilã ficará irada. “Eu devia lhe afogar aí mesmo nessa banheira!”, diz. “Tomou gosto de me matar, né não?!”, ironiza Remy. “Você tá louco de aparecer aqui em Salvador, criatura? Quer lascar com tudo, depois da trabalheira que tive e da fortuna que gastei?”, dispara.
Remy dirá que cansou de ficar escondido no Rio de Janeiro. “Cansou do quê? Do hotel cinco estrelas onde lhe instalei, da vida de rei que você tava levando? Eu sei bem dos seus gastos, tá tudo contabilizado”, questiona. “Se pelo menos babycat estivesse lá comigo, mas num guentei a solidão, sou um cara carente...”, debocha. “Karola não pode nem sonhar que você tá vivo. Alguém lhe viu entrando aqui?”, pergunta Laureta. “Não, aproveitei que a pamonha da Quitéria foi tirar o lixo e me embrenhei rapidinho, tá limpo, relaxa... toma um golinho aqui”, diz, oferecendo champanhe para a cafetina.
Laureta continua brigando com Remy por ter voltado a Salvador. “A gente não pode ser arriscar assim, Remy! Você é um homem morto, tem que continuar morto”, afirma. “Tô com jeito de morto, olha bem? Não vem querer me manter na tua rédea não, Laurex, eu sou uma pessoa livre, aliás, você me ensinou isso, ser livre, fazer o que der na telha, não ter medo de nada...”, rebate o malandro. “Já vi que tenho muito o que lhe ensinar ainda, como cumprir o combinado, por exemplo!”, brada.
Nesse momento, Laureta recebe uma mensagem de que Luzia foi presa e conta para Remy: “Luzia acaba de ser presa!”. “Pegaram a coitada, é?”, ironiza o irmão de Beto (Emílio Dantas). “Pela sua morte, tá vendo? Se você aparece, livra a cara dela, imbecil, e ainda vai em cana!”, lembra a vilã. “Tá querendo que eu arregue com medinho? Sem chance, sabe por quê? Porque confio em você, porque se eu dançar, você dança junto! Você sempre diz que a vida é um risco, esse teu plano foi um risco do jeito que você gosta, e você sabia disso! Mas uma coisa eu reconheço, você foi pura ousadia... Enganou até a mim”, lembra Remy.
Laureta e Remy vão relembrar o dia em que Luzia caiu na armadilha da dupla. “Você sabia que as coisas não podiam ser tão simples, um mero flagra pra decepcionar Beto, tenha dó! Aquele ali já tava escolado em tomar na testa, ia engolir o chifre e continuar com a marisqueira...”, diz Laureta. “Gosto de jogo limpo, Laurex, mesmo o jogo sujo tem que ser limpo. Eu atraí Luzia praquela pensão achando que era uma emboscada pra Beto pegar ela na cama comigo, você me enganou, me colocou pra dormir dentro de um caixão, me fez enganar minha família...”, acusa o malandro.
Laureta nem dá confiança e Remy continua acusando a vilã de tê-lo enganado. “Você é muita abusada mesmo! Fingiu que me matou, me preparou pro velório na sala da casa de meus pais e ainda me gratinou no crematório, na frente de todo mundo! Fez o teatrinho completo, em três atos e sem intervalo!”, reclama. “Olhe, até quem não gostava de você chorou! Que sequências de cenas emocionantes! Sua falsa morte foi um dos meus golpes mais ambiciosos! Até eu me espanto com a minha própria genialidade!”, se vangloria.
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Remy, então, começa a querer saber os detalhes da falsa morte. “E venha cá, como foi que você conseguiu um atestado de óbito falso?”, pergunta. “Dinheiro compra tudo, ainda mais aqui no Brasil! O dinheiro entrou, seu corpo saiu! Um grande acordo, com autópsia e tudo!”, explica. “Você jogou muito sujo comigo. Podia ter aberto o jogo comigo”, diz Remy, revelando que não sabia do plano ousado da vilã. “Se eu te conto tudo, você amarela que eu lhe conheço! A ignorância muitas vezes é uma benção, Remy!”, explica. “E se eu sufocasse ali dentro? Ficasse sem ar?”, questiona. “O caixão tinha ventilação nas laterais e no fundo! Coisinha pequena, umas frestas muito bem colocadas que deixavam o ar entrar e sair!”, conta.
Remy continua questionando. “E se eu acordasse no meio do velório?”, pergunta. “Garanto que seria uma cena bem dramática! Uma espécie de ópera bufa baiana! Era capaz de seu Dodô (José de Abreu) enfartar e morrer ali no seu lugar! É bom que já usava o mesmo caixão!”, ironiza a cafetina. “Realmente, minha vida é uma piada pra você!”, acusa Remy.
“Deixe de ser ranzinza! Eu sabia que isso não ia acontecer! A quantidade de sedativo que o médico lhe aplicou apagava até um elefante de uma tonelada por 48 horas!”, revela.
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