Fim do poço

"Segundo Sol": Severo é expulso de casa e vai parar em conjunto habitacional que construiu

Severo vai parar no apartamento onde marido de Selma morreu

Fotos: Divulgação
Por Redação NT

Publicado em 30/08/2018 às 09:15:51

A vida de Severo (Odilon Wagner) não está nada fácil em "Segundo Sol" e vai piorar ainda mais. Depois de trair Roberval (Fabrício Boliveira), ele será expulso de casa, que a esta altura foi comprada pelo empresário, e irá morar no conjunto habitacional que construiu e foi interditado após a morte do marido de Selma (Carol Fazu).

Quando Roberval é chantageado por Laureta (Adriana Esteves), ele irá ter certeza que existe um traidor na ‘família’. Então, reúne todos em casa em busca do culpado. “Que bom que a família está toda aqui, quero saber qual de vocês me traiu!”, diz.

Todos ficam surpresos e não entendem do que o empresário está falando. “O culpado sabe do que estou falando, acho bom que se apresente logo! E então? Quem anda bisbilhotando na minha vida, passando informação sobre mim pra meus inimigos!?”, questiona. A tensão impera e Roberval continua: “Quem sabe a traidora é você, Rochelle (Giovanna Lancellotti)... Ou você, doutor Severo Athayde... Não acho que Edgar (Caco Ciocler) faria isso, nem que Karen (Maria Luisa Mendonça) seria capaz, e Zefa (Claudia Di Moura)... Essa não faz nada contra ninguém. Fiquem espertos que tou de olho em vocês, mais cedo ou mais tarde eu vou descobrir e aí não terei piedade! Na primeira bobeada vai direto pro paredão! Continuem o que estavam fazendo”.

E não demora muito para Roberval ter certeza que foi Severo que entregou seus segredos para Laureta. Sozinho com o motorista, ele exige uma confissão. “Admite, seu velho cínico, eu já sei de tudo!”, diz. “Mas o que é isso, sabe o quê?!”, questiona Severo. “Foi você que entregou o Dominick pra Laureta!”, acusa. Zefa, Edgar, Karen e Rochelle entram na sala. “Meu filho, tenha calma”, pede Zefa. “Severo me traiu, é um Judas!”, diz. “E você um descompensado, que só sabe discutir as coisas no grito, xingando! Fale direito comigo, Roberval, baixe esse tom!”, exige Severo.

Roberval recebe uma mensagem no celular e fica ainda mais nervoso. “Aqui, ó, conseguiu sua vingancinha, tão me avisando aqui que Dominick tá preso. Foi você que o denunciou, é claro!”, brada. “Cada um luta com as armas que possui!”, debocha o pai. “Que bonito... Doutor Severo me apunhalando pelas costas... A única pessoa que foi capaz de estender a mão pra salvar você e sua família e é assim que me agradece!”, grita. Zefa não acredita no que está ouvindo. “Doutor Severo, o senhor fez isso? Traiu nosso Roberval?!”, pergunta. “Você não suporta o meu sucesso, não é?”, questiona Roberval. “Você fica cantando de galo, posando de santinho, mas não passa de um marginal! Você é um contrabandista, um traficante internacional, deve ser procurado pela Interpol, pelo FBI, por isso veio se esconder aqui, em Salvador!”, acusa Severo.

Os dois quase saem no tapa, mas são apartados pela família. “Você tem até amanhã pra arrumar onde ficar e picar sua mula daqui”, determina Roberval. Na manhã seguinte, ele continua firme em expulsar Severo de casa. Na hora do café da manhã, o empresário é categórico: “Chegou a hora, pronto pra deixar a casa, Severo Athayde?”. “Perdeu no paredão, foi eliminado do jogo, vai ter que deixar a casa, vovô!”, diverte-se Rochelle. “Clemência, meu filho, não faça uma maldade dessas com seu pai!”, pede Zefa.

“Ele fez por merecer. Saia daqui agora”, continua Roberval. “Ninguém vem comigo? Vou sozinho?”, questiona o motorista. “Tantas vezes lhe avisei, meu pai, nessa vida a gente colhe o que planta! O senhor nunca foi solidário, nunca teve um gesto de gentileza, uma palavra de carinho”, lembra Edgar. “A última coisa que preciso agora é de um sermão seu, Edgar! Ainda vai chegar a sua vez! E a sua, Karen, e você também vai ter o seu momento, Rochelle, por mais que puxe o saco dele! Vai chegar a vez de cada um de vocês aqui! E você, Manu, vai abandonar seu avô também?”, pergunta, sem ouvir uma resposta.

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Severo arruma as malas, todos consternados. “Pra onde o senhor vai, meu pai?”, pergunta Edgar. “Não sei. Não tenho pra onde ir, vou tentar vender meu relógio pra pagar por uma pensão”, diz. “Se quiser um teto gratuito, aqui está a chave do apartamento de Selma, a viúva daquele homem que morreu, quando o teto desabou sobre ele. Fica naquele conjunto habitacional que o senhor construiu, tá lembrado?”, oferece Roberval.

Severo pega um ônibus meio atrapalhado e chega no conjunto habitacional. O local está cheio de pichações, vários invasores pelo caminho, algumas pessoas carregando latas de água. Quando entra no apartamento, o vê abandonado, cheio de entulho e um colchão velho no chão. Desolado, ele larga a mala e senta-se no colchão.

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