Erika Januza diz que ser mulher é difícil: "Ouvi que meu cabelo era ruim, de Bombril"

No ar como a Raquel de "O Outro Lado do Paraíso", Erika Januza se parece com sua personagem na perseverança.

"Quando quero um negócio, também vou atrás. Sou obstinada", conta à Revista Quem.

O fato de ser uma atriz negra, segundo ela, não a livrou do preconceito diário. "Ouvia que meu cabelo era ruim, cabelo de Bombril, por isso assim que pude, comecei a alisar", diz.

"Senti que minha identidade mudou quando assumi meu cabelo crespo. Mudei por fora, mas mudei mais internamente. Depois que deixei de alisar meu cabelo, mudei minha visão de vida", declara.

De atitude, ela conta que não é uma mulher cantada a cada esquina. "Quando vou a algum lugar, a quantidade de mulheres que chega perto de mim para me elogiar é enorme. Já os homens não falam comigo", diverte-se.