Publicado em 03/11/2018 às 10:50:25
Depois de conseguir estar presente em quase metade de todas as residências dos Estados Unidos, a Netflix agora mira o mercado internacional para ter uma grande adesão de assinantes.
Na terra de 1,4 bilhão de pessoas e onde a vaca é sagrada, a Índia é a chave para a conquistar dos próximos 100 milhões de clientes do gigante do streaming.
Quem confirmou isso foi Reed Hastings, CEO da empresa. No entanto, a Índia é um mercado difícil, e os 100 milhões pretendidos pela Netflix não virão rapidamente.
No último trimestre, a Netflix adicionou 5,9 milhões de assinantes internacionalmente, contra 1,1 milhão no mercado interno. Seus produtos não se resumem a conteúdo americano. Ela financia conteúdo original em 17 idiomas diferentes.
Desde 2016, o crescimento da Netflix na Índia é constante. Títulos como "Sacred Games" e "Ghoul" em 2018 levaram o serviço a um novo patamar na Índia.
Apesar da intensa concorrência com a Amazon e Hotstar, que tem sede na Índia, a Netflix aposta na originalidade e não medirá esforços para alcançar a marca.
A explicação mais simples é que o conteúdo local é sempre mais relevante, fazendo com que os assinantes conversem sobre o conteúdo com seus amigos. Isso explica a razão de 30 dos 700 títulos da Netflix em 2018 foram projetos internacionais.
Uma das grandes dificuldades é o alto preço da assinatura na Índia, em um preço que varia entre US$ 7,80 a US$ 12,30 (cerca de 500 a 800 rupias, moeda local) contra US$ 1,90 (129 rupias) da Amazon e US$ (199 rupias) da Hotstar por mês.
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