Em livro proibido, Cristian Cravinhos acusou Suzane de ter agredido a mãe antes da morte

O jornalista e ex-prefeito Acir Filló revelou novas informações sobre o livro Diário de Tremembé – O Presídio dos Famosos, proibido pela Justiça de São Paulo. Segundo ele, Cristian Cravinhos teria afirmado categoricamente que Suzane Richthofen teve participação mais ativa do que o divulgado na morte dos pais, sendo inclusive responsável pelas agressões que mataram a mãe.

Segundo Filló, Cristian teria descrito uma versão inédita dos acontecimentos da noite do crime, apontando que Suzane teria tido uma participação mais direta nas agressões.

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“Quando houve o atentado à vida deles com os tacos, o Manfred faleceu em razão dos golpes do Daniel Cravinhos, e a Marise ainda estava viva. A Suzane foi verificar se os pais realmente estavam mortos e constatou que a mãe não estava. Nas palavras de Cristian, ela pegou o porrete e deu os últimos golpes fatais”, afirmou o autor em entrevista ao Metrópoles.

Filló também relatou outro episódio que, segundo ele, demonstra o comportamento de Suzane após o crime. “O Cristian me disse que ficou muito abalado e quis pedir perdão à Suzane por ter matado os pais dela. Ele comprou flores brancas e, ao abraçá-la, ouviu dela: ‘Eu não preciso de flores, você me deu o que eu queria. Você me deu a nova vida, eu estou feliz’”, contou.

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O livro foi vetado de circulação pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que acatou um pedido da Defensoria Pública para impedir a publicação. O argumento foi de violação de  privacidade e exposição indevida de informações pessoais.

O autor, que esteve preso por corrupção, afirma ter registrado os depoimentos durante o período em que conviveu com outros detentos na Penitenciária de Tremembé, conhecida por abrigar presos de grande repercussão nacional.