Publicado em 08/05/2025 às 20:00:00
A atriz Gabriela Duarte participou do programa Encontro com Patrícia Poeta, exibido nesta quinta-feira (8), e falou abertamente sobre os desafios de atuar ao lado da mãe, Regina Duarte. A conversa aconteceu após a exibição de cenas da novela Por Amor, sucesso da Globo nos anos 1990, em que mãe e filha contracenaram como Helena e Eduarda.
Durante a entrevista, Gabriela Duarte revelou que a intimidade entre ela e Regina torna o trabalho mais desafiador. “A gente se conhece muito, então tem um olhar ali que já sabe exatamente o que a outra tá pensando, se tá gostando ou não”, contou.
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Para a atriz, essa familiaridade intensa acaba interferindo na fluidez das cenas. Ela também destacou que esse tipo de conexão pode gerar tensão. “É quase como se você conseguisse adiantar o que vai acontecer pelo olhar da pessoa. Imagina, é uma convivência da vida inteira”, explicou.
Ao ser questionada se isso a deixa mais nervosa, Gabriela afirmou que já se sentiu mais pressionada no passado, mas hoje encara a situação com mais leveza. Ela ainda comparou a experiência de atuar com a mãe à responsabilidade de contracenar com grandes nomes da televisão brasileira.
“Eu acho que eu fico nervosa como eu ficaria contracenando com a Gloria Pires, com esses grandes ícones, pessoas que a gente admira, que são referências mesmo”, declarou.
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Durante a participação de Gabriela no programa, Regina Duarte apareceu em um vídeo-surpresa. No depoimento, elogiou a atuação da filha na peça O Papel de Parede Amarelo, atualmente em cartaz. “É uma revelação para mim e tenho certeza que para o público que for ao teatro também”, afirmou.
A veterana da dramaturgia também destacou a relevância da obra no contexto atual. “Ainda é hora de falar da mulher, das conquistas que a mulher já fez e continua precisando fazer. O Papel de Parede Amarelo fala disso. Então eu fico muito orgulhosa de ter uma filha atriz”, disse.
A peça em que atua é baseada no conto da escritora norte-americana Charlotte Perkins Gilman e trata de temas como saúde mental e opressão feminina. O espetáculo tem sido bem recebido pela crítica especializada e atrai atenção por sua abordagem sensível e atual.
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