O que aconteceu com Cláudio Corrêa e Castro? Ator está no ar em História de Amor e Tieta

Cláudio Corrêa e Castro está no ar com duas reprises de novelas na Globo, como Rômulo em História de Amor (1995), na faixa Edição Especial, e como o Padre Mariano de Tieta (1989), no Vale a Pena Ver de Novo. É a chance de o público matar as saudades do veterano ator, que morreu há 20 anos.

Nascido no Rio de Janeiro (RJ) em 1928, Cláudio Corrêa e Castro começou a carreira artística como pintor. Só depois, nos anos 1960, é que migrou para o teatro, como ator e diretor. Na mesma época, também destacou-se como um nome importante do movimento Cinema Novo.

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Na TV, Cláudio fez mais de 50 novelas, incluindo produções da Excelsior e da Tupi, mas principalmente da Globo. Ele interpretou o vilão Virgílio da primeira versão de Mulheres de Areia (1973) e também viveu o coronel Boanerges em Cabocla (1979), entre outros papéis de destaque.

Atuou em vários sucessos da TV, como Dancin’ Days (1978), A Gata Comeu (1985), Anos Dourados (1986), Sinhá Moça (1986), Vale Tudo (1988), Deus nos Acuda (1992), O Rei do Gado (1996), Meu Bem Querer (1998), Chocolate com Pimenta (2003), entre outros títulos.

Na TV, suas últimas participações foram no humorístico Zorra Total, entre 2004 e 2005. Ele também fez uma aparição na primeira fase de Senhora do Destino (2004).

Cláudio Corrêa e Castro faliu e foi morar no Retiro dos Artistas

Já nos últimos anos de vida, em 2003, Cláudio Corrêa e Castro foi à falência, contraiu dívidas e teve que se mudar para o Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá. Ele havia acabado de se separar de Mirian Ayres, com quem foi casado por 20 anos e teve dois de seus três filhos.

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O veterano também enfrentava problemas de saúde, como uma hérnia de disco, que quase fez com que ele perdesse o movimento das pernas. Ele tinha dificuldade para se locomover e usava uma bengala.

Cláudio Corrêa e Castro morreu em 16 de agosto de 2005, aos 77 anos, em Niterói (RJ), em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele enfrentou complicações decorrentes do pós-operatório de uma cirurgia de ponte de safena, agravadas por diabetes, hipertensão arterial e obesidade excessiva.

Ele deixou três filhos: Guilherme, do casamento com a atriz Ileana Kwasinski, Gabriel e João Pedro, do casamento com Mirian Ayres.

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