Publicado em 19/11/2024 às 11:31:00,
atualizado em 19/11/2024 às 11:41:49
Ex-esposa de Cauã Reymond - eles começaram a namorar em 2016, se casaram em 2019 e se separaram em 2023 -, Mariana Goldfarb abriu o coração e fez uma revelação surpreendente sobre um relacionamento abusivo que viveu. A modelo, no entanto, não citou o nome do ator.
"A agressão psicológica não deixa marca visível. Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver", disse Mariana Goldfarb em entrevista ao podcast Bom Dia, Obvious, de Marcela Ceribelli.
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"Era tão infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho tremendo, cabelo caindo. Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo", recordou.
Na entrevista, Mariana contou que sempre buscava uma "validação" externa e admitiu que viveu uma fase de lua de mel no início da relação. "Nesse momento, a gente se abre, a gente se vulnerabiliza, a gente fica exposta. Mas o jogo começou muito antes, porque ele te escolheu, ele já foi em você sabendo onde é que ele estava indo. Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem", desabafou.
"Tinha uma essência muito forte na época, mas a opinião alheia e a sociedade já me influenciavam muito. Era a garota ingênua, que ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco. Tinha isso, essa parte morreu", afirmou.
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Na conversa com Marcela Ceribelli, Mariana Goldfarb falou dos sinais do relacionamento abusivo. "O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade, acho que vai dando uma angústia. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões. É nisso que a gente tem que prestar atenção, nos gritos, na bateção de porta, em jogar alguma coisa na sua direção", lamentou.
A modelo revelou que conseguiu se livrar desse ciclo após buscar a ajuda profissional de uma analista. "Sempre estive triste, sempre estive cansada. Acho que foi quando entendi que aquilo não iria mudar, não iria importar o que eu fizesse, que já tinha feito de tudo que podia e muito mais. Desde as menores coisas, até as maiores", relembrou.
"Fui embora, falei: 'A gente conversa mais tarde'. Peguei tudo, botei tudo em saco de lixo, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão. Terminar nessa situação já é quase um ato heroico, me sinto uma heroína... Fui bem fria no sentido de que falei que não iria levar nada, vou começar do zero, mas vou me ter e vou existir. É melhor do que virar um fantasma na sua própria casa, não se reconhecer, não olhar no espelho, não ter dignidade. Moro numa casa muito menor, mas moro muito bem, minha casa tem paz", concluiu Mariana Goldfarb.
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