Publicado em 31/10/2024 às 16:43:00,
atualizado em 31/10/2024 às 16:56:08
As investigações sobre o assassinato do DJ e ex-ator mirim João Rebello, 45, entraram em uma nova fase nesta quinta-feira (31). A Justiça do Estado da Bahia decretou a prisão preventiva dos três suspeitos de matarem o sobrinho do diretor Jorge Fernando (1955-2019).
João foi morto a tiros no distrito turístico de Trancoso, em Porto Seguro (BA), na última quinta-feira (24). O músico estava sozinho em um carro quando foi abordado pelos suspeitos, que atiraram à queima-roupa e fugiram logo em seguida do local.
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Os acusados foram identificados como Felipe Souza Bruno (o Zingue), Anderson Nascimento Sena (o Danda) e Wallace Santos Oliveira (o WL). De acordo com o G1, Felipe e Anderson já estavam com mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas.
A polícia de Trancoso disse em nota que foi descartada a possibilidade de envolvimento da vítima em atividades criminosas, ou seja, a linha de investigação é a mesma: João Rebello foi confundido com outro homem e morto por engano.
O corpo do ex-ator mirim da Globo foi velado e enterrado no domingo (27), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (1º), serão realizadas missas de 7º dia na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no Rio de Janeiro, e na Igreja São João Batista, no Quadrado de Trancoso, na Bahia.
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Em entrevista ao Encontro, da Globo, Maria Carol Rebello, irmã de João Rebello, desabafou sobre a morte do artista. "Eu não tenho muitos seguidores, meu irmão tinha muito menos. A gente não tem essa dinâmica com rede social, publicidade e fama", detalhou.
"A gente tem uma relação com a arte. Pela primeira vez, eu pude entender mais ou menos o que os artistas de hoje em dia, essa juventude que trabalha com internet, o que eles passam e como eles se adoecem", afirmou.
"Não tinha noção de como isso fere quem está do outro lado. É uma falta de respeito, falta de educação, falta de empatia, falta de conhecimento, de sabedoria", disse. "Além da arte, a gente é de uma família de criação espírita. A gente cresceu dentro de um terreiro de umbanda, somos herdeiros de muita luz, de muita espiritualidade", completou Maria Carol.
Por fim, ela assegurou que João era um homem que trabalhava e buscava o crescimento espiritual. "A única coisa que conforta o meu coração na morte, em como meu irmão morreu, é tentar entender que estava no processo dele espiritual", concluiu.
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