Publicado em 12/10/2024 às 10:37:15
Os bastidores de Chaves e Chapolin foram bastante agitados entre os anos 70 e 90. As obras de Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) que se tornaram um fenômeno na América Latina tiveram diversos escândalos expostos pelos atores.
Desde o affair entre Florinda Meza e Carlos Villagrán, passando pela disputa de Maria Antonieta de las Nieves nos tribunais contra Bolaños e até a saída do bochechudo da série.
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Relembre os escândalos:
Antes de se casar com Roberto Gómez Bolaños, Florinda Meza viveu um breve romance com Carlos Villagrán. "Um dia ela estava com o carro na oficina e me pediu uma carona", relembrou o intérprete de Quico numa entrevista concedida ao programa Intratables, da Argentina, em 2021.
"Depois ela me convidou para ir até a casa dela, me convidou para jogar uns jogos e bem, todos já sabem", resumiu. "Foi difícil de acreditar, porque o convite partiu dela, me pediu carona, me convidou para a casa dela e tudo mais, mas foi tudo muito breve, não durou nada", garantiu.
Pouco depois da morte de Bolaños, em novembro de 2014, Maria Antonieta de Las Nieves disparou contra o casamento deles. A revelação aconteceu para uma TV peruana. Ela não foi ao velório do amigo.
Segundo Maria Antonieta, Florinda se meteu no casamento de Bolaños, o afastando da primeira esposa. "Que maravilha ter encontrado uma segunda mulher que o queira, mas uma mulher que a corta liberdade para tudo? Deve ser algo muito difícil", disse.
A Chiquinha ainda contou que Florinda se relacionou com Villagrán quando ele também era casado. E ela ainda revelou que a intérprete de Dona Florinda na série se envolveu com o diretor e produtor Enrique Segoviano.
A briga entre os atores começou em 1995 quando Roberto Gómez Bolaños processou Maria Antonieta por ter registrado a personagem Chiquinha em seu nome. Bolaños se diz criador do seriado Chaves e dos personagens que lá ganharam fama mundial.
Ela discorda e diz que apesar de Bolaños ter criado, toda a interpretação é sua, além dos trejeitos, etc. Ela lutou por 12 anos na Justiça até ganhar o direito de interpretar a Chiquinha.
No auge da série entre os anos 70 e 80, o elenco foi duramente criticado por realizarem shows em países que viviam regimes autoritários. Alguns desses países incluíam o Chile de Augusto Pinochet e a Argentina durante a ditadura militar. O questionamento é se o elenco e os criadores da série, ao realizarem shows nesses locais, estavam de alguma forma validando ou legitimando esses governos repressivos.
Em diversas entrevistas, Bolaños repetia que seu objetivo era apenas entreter e que ninguém do elenco estava envolvido politicamente com os regimes autoritários.
Quando Bolaños morreu, Villagrán e ele já tinham feito as pazes, mas foram muitas brigas entre os dois. Quico saiu da série em 1978 após diversos desentendimentos.
Em muitas vezes, Villagrán afirma que o então amigo teria ficado com ciúmes da popularidade de Quico, que passou a ganhar mais destaque que o próprio Chaves. Além disso, Villagrán acusou Chespirito de impor limitações ao seu personagem. Após sua saída, ele foi impedido de usar o nome Quico fora do México por questões de direitos autorais.
Numa entrevista ao programa Informados de Todos na América TV, na Argentina, Carlos Vilagrán se recordou quando estava em Bogotá, na Colômbia e chegaram vários homens que abriram uma maleta para oferecer uma proposta de trabalho.
"Tiraram um talão de cheques, colocaram na mesa do centro e disseram: 'Amanhã é o aniversário da filha do patrão, coloque você o valor, tem até um milhão de dólares'. Meu corpo inteiro congelou, não esperava algo assim, então me ocorreu dizer que eu tinha assinado uma cláusula de que só iria por isso'".
O ator disse que supõe que eram pessoas de Pablo Escobar, mas quando ele se recusou, os homens respeitaram sua decisão e foram embora de maneira amigável, embora ele tenha ficado com um medo tremendo.
No entanto, ele confessou que tanto Bolaños quanto todo o elenco sim foram à festa da filha de Escobar, e por isso ele se arrependeu depois. Também confessou não saber qual foi o valor que seus colegas receberam.
O intérprete do Profesor Girafales criticou os ex-colegas ao dizer que eles "jogavam estercos uns nos outros". Ele também expôs que Florinda foi a responsável por separar o elenco da série.
"Falar mal de Florinda em frente de Bolaños era pedir para perder sua amizade. Creio que ele nunca se deu conta desta situação", chegou a dizer o ator.
Em meio às disputas judiciais, também chegou a lamentar que os ex-colegas ainda precisassem trabalhar.
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