Publicado em 30/09/2024 às 17:11:00,
atualizado em 30/09/2024 às 17:18:05
Nesta segunda-feira (30), Gusttavo Lima abriu uma live em seu perfil no Instagram e convidou seu advogado, Cláudio Bessa, para falar sobre o fato de ter sido indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco sob suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro. O sertanejo se disse tranquilo e afirmou que "vai acabar rápido".
"Desde moleque, estou trabalhando sem parar. Comecei a trabalhar com 10 anos, não me arrependo, porque acho que o trabalho dignifica o ser humano. Desde que comecei a trabalhar, em 2008, meus fãs sabem de onde vim. Depois de tudo isso que começou a surgir, fui surpreendido por tantas mentiras, suposições, fake news.... Fiquei: rapaz, não é possível que fiz alguma coisa errada", iniciou.
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Na transmissão ao vivo, que chegou a ter quase 200 mil pessoas assistindo simultaneamente, o cantor revelou que, quando começaram a surgir as investigações, questionou sua equipe financeira sobre qualquer tipo de irregularidade em suas contas. Os funcionários garantiram que estava tudo ok.
"Por um lado, estou muito tranquilo por que acredito na Justiça do Brasil, e creio que vai acabar isso o mais rápido possível. Jamais trocaria minha paz por qualquer dinheiro nesse ponto. Estou abrindo o coração para meus fãs e para a Justiça. Confiem em mim, nem sei por que estou passando por isso. Isso para mim é um assassinato de reputação", lamentou Gusttavo Lima.
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As investigações que envolvem Gusttavo Lima fazem parte da Operação Integration, a mesma que levou Deolane Bezerra para a cadeia. As autoridades suspeitam de que o sertanejo tenha participado de uma negociação irregular com empresários ligados a jogos ilegais. Isso porque um avião da Balada Eventos foi vendido duas vezes para pessoas que estão sendo investigadas.
O Fantástico do último domingo (29) apontou que o Embaixador teria realizado transações financeiras suspeitas, como a aquisição de 25% da empresa Vai de Bet, de apostas esportivas, além da venda de aeronaves para empresas investigadas.
"Comprar avião não é igual comprar um carro. Você dá um sinal para levar para a pré-compra, que dura de 15 a 20 dias no máximo. Passou? Conclui. Faz um depósito. Naquela compra, teve um probleminha no motor do avião. Como o cliente não podia esperar 20 dias com o avião parado, o advogado devolveu o dinheiro e fez um destrato", rebateu Gusttavo Lima, que teve sua prisão preventiva revogada na semana passada.
O cantor seguiu: "Mandei consertar, ficou 5 meses na manutenção nos Estados Unidos, voltou, e foi vendido. Eu uso para fazer shows e, de tempos em tempos, você troca de avião. Uso muito para trabalhar - o problema foi ter vendido para uma empresa que estava sendo investigada, e a gente não sabia". Segundo o advogado que participou da live com o famoso, "os documentos estão todos na Justiça, com certeza".
Já a suposta sociedade na Vai de Bet, ele negou e afirmou que tem apenas um contrato de prestação de serviço. "Não sou o dono, não tenho a caneta. Sou funcionário. Minha retribuição é como contratos de outras empresas,. mas eu posso escolher a forma da qual irei ser remunerado. Tenho 25% da participação de uma possível venda da empresa, achei mais proveitoso do que ter um [salário] fixo", explicou.
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