Publicado em 11/09/2024 às 05:27:00, atualizado em 11/09/2024 às 09:42:07
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A atriz Mônica Fraga, que interpretou Leninha em Cara e Coroa (1995), trocou a TV pela política, apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou, em entrevista, atores que são “de esquerda marxista”. A novela exibida pela Globo há 29 anos ganhou sua primeira reprise nesta semana, pelo Canal Viva.
Mônica Fraga começou a carreira em 1990, no elenco de apoio do humorístico Os Trapalhões. O trabalho lhe rendeu o convite para posar para a Playboy naquele mesmo ano.
Em 1992, ganhou fama ao estrelar a abertura de Pedra sobre Pedra, em que aparecia nua – seu corpo se transformava em paisagens da Chapada Diamantina, na Bahia (veja o vídeo abaixo). Nos anos seguintes, ela foi casada com o diretor Paulo Ubiratan, que morreu em 1998.
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Na carreira de atriz, fez Tropicaliente (1994), Cara e Coroa (1995), Por Amor (1997), além de participações no Você Decide. Também atuou em filmes e peças de teatro, mas se afastou da carreira artística para ingressar na política.
Em 2022, Mônica se filiou ao PSC (Partido Social Cristão) para se candidatar a deputada federal pelo Rio de Janeiro, mas não se elegeu. Na ocasião, definia-se nas redes sociais como “atriz e publicitária, direita bolsonarista e cristã”.
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Hoje, a artista se apresenta em seu perfil do Instagram como “atriz e graduada em comunicação, com habilitação em publicidade”. Nas postagens, ela tem falado pouco sobre política, dedicando as publicações à divulgação de seus antigos trabalhos e à presença em eventos culturais recentes.
Mônica Fraga: "Se todos os atores pensassem assim não teríamos tantos deles tentando doutrinar as pessoas com suas convicções"
Em uma entrevista recente à Revista ArteBelle, divulgada no perfil de Mônica Fraga, ela opinou: “Creio que o ator tem de se despir de qualquer estereótipo que seja, estar apto e livre para incorporar qualquer tipo de personalidade ou personagem, independentemente de seu posicionamento sobre qualquer coisa”.
“Nunca usei minha influência, se é que ela existe (risos), para direcionar opiniões, sobre qualquer assunto. Se todos os atores pensassem assim não teríamos tantos deles tentando doutrinar as pessoas com suas convicções, que diga-se de passagem, em sua grande maioria, são ideologias de esquerda marxista. Eu abomino isso!”
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Mônica Fraga em entrevista à Revista ArteBelle
Ao ser questionada sobre a situação da mulher no Brasil hoje, ela disparou: “Vou ser bem franca, acho que todo esse papo de empoderamento feminino, sororidade etc., foi tão distorcido que ficou enfadonho e me dá sono... Empatia é uma coisa que temos de ter entre seres humanos, independentemente do gênero”.
“O feminismo chegou trazendo muitas coisas boas e reflexões, o problema foi aparecendo ao longo dos anos, a distorção ideológica e o apelo político por traz disso tudo. Não me pega esse discurso feminista raso de hoje em dia”, pontuou.
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Veja a publicação com a entrevista de Mônica Fraga na íntegra:
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