Publicado em 23/07/2024 às 19:40:00
Aos 51 anos, Reynaldo Gianecchini conviveu por muito tempo com as insinuações de que o seu casamento com a jornalista Marília Gabriela, 76, seria falso - o casal esteve junto entre 1999 e 2006. Em entrevista ao podcast Selfie Service, de Lucas Selfie, o ator resolveu colocar um ponto final no assunto.
"Eu vivi um casamento hétero de verdade, a minha sexualidade é fluída, sim, eu não aceito e não admito ninguém falar ou contar sobre a sexualidade. A minha sexualidade conto eu, se quiser, e nem quero mais contar", avisou o ex-galã da Globo.
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"Sexualidade passa por muitas coisas, passa pela questão de afeto, é contraditória, demora a se entender, e as pessoas perdem muito tempo querendo falar da sexualidade do outro", afirmou Reynaldo Gianecchini.
"Você não reescreve a sexualidade de ninguém, você não sabe o que se passa na vida das pessoas. As pessoas ficaram falando a vida inteira sobre a minha sexualidade. Antes era porque eu não saia do armário. Agora, eu saí do armário, [falam]: 'usufruiu da vida de hétero e agora tá querendo lacrar'. Cara, como assim?", questionou.
"É muita gente homofóbica, são muitos comentários homofóbicos, falando que eu não representava ninguém, que é um absurdo né, essa parcela da comunidade LGBT não me acolher. A sexualidade é minha, quem contra sou eu, isso se eu quiser contar. Eu não aguento mais, as pessoas ainda me cobram para sair do armário", detonou Giane.
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Na mesma entrevista a Lucas Selfie, Reynaldo Gianecchini também resgatou um bastidor da novela Da Cor do Pecado (2004), na qual fez par romântico com Taís Araújo. Segundo o artista, a Globo pensou em um Plano B em caso de rejeição ao casal interracial.
"A gente torcia muito para dar certo. A gente sabe como é difícil aqui no Brasil. Acho importante dizer que tinha um plano B se não desse certo. No fundo, eles tinham medo dessa rejeição, de que as pessoas não comprassem esse casal interracial", contou.
Reynaldo relembrou que seu personagem, Paco, acabou se envolvendo com Moa (Alinne Moraes) em determinado momento do folhetim. "Também era personagem linda, uma surfistinha loira, linda, que eu amava também. Esse casal também era lindo", declarou.
Giane também abordou o título e as falas racistas da vilã Bárbara (Giovanna Antonelli). "Hoje em dia, não pode nada. A gente entendeu que tem coisas que não dá mais para falar. Lembrando que estávamos numa época lá atrás. Que bom que já demos um salto. Que lindo está sendo. Hoje em dia, não tem mais casal padrão, não tem mais um rosto ou um corpo específico. Estou achando esta era que a gente está vivendo linda!", comentou.
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