Publicado em 12/06/2024 às 04:01:00,
atualizado em 12/06/2024 às 08:50:37
Raphael Logam tem seu primeiro papel fixo em novelas como o vilão Hans de Família é Tudo, que a Globo exibe às 19h. Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, o ator prevê o final de seu personagem e também detalha como são os bastidores com Rafa Kalimann, uma de suas principais parceiras de cena.
Há algumas semanas, surgiu na imprensa uma nota afirmando que a intérprete de Jéssica na novela das sete estaria causando problemas nas gravações. O elenco saiu em peso em defesa da novata, e Raphael Logam foi um dos que apoiaram a atriz.
“O que falaram sobre ela foi uma calúnia, uma coisa muito maldosa. Nós, atores, estamos sujeitos a críticas”, opina o ator, “mas inventar coisas mentirosas sobre os bastidores é demais para mim”, frisa ele, que é só elogios à parceira de cena.
Ele garante que ainda não sabe qual será o final de Hans – a novela deve terminar entre setembro e outubro, e ainda há cerca de 80 capítulos para gravar –, mas antevê: “Se continuar nessa levada, é um pouco óbvio que o destino dele será ruinzinho”.
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Mesmo com muitos trabalhos em filmes e séries no currículo, o ator vê a novela como um momento de aprendizado. Em breve, estará na nova temporada de Impuros, série do Star+ que lhe rendeu duas indicações ao Emmy Internacional, em 2019 e 2020, e também em O Jogo que Mudou a História, estreia desta quinta-feira (13) no Globoplay.
Representa um aprendizado. Estou me sentindo uma criança, como se tivesse começando, com professores e parceiros de cena maravilhosos. Arlete Salles [que interpreta Catarina, mãe de Hans na novela] nem se fala, né? Ela está sendo a minha grande mestra, me ensinando tudo. Grace Gianoukas, Cristina Pereira, Cláudio Torres [Gonzaga]… Enfim, eu ficaria aqui falando todo o elenco, ainda mais os mais velhos, inclusive aqueles com quem não contraceno, porque, nos intervalos, a gente troca bastante ideia. Aprendo muito a cada dia com eles.
Fazer novela é uma dinâmica totalmente diferente do cinema e do streaming. É como se eu tivesse me formando em mais um curso para colocar o diploma na parede e falar: “Pronto, estou aqui! Mais uma conquista!”.
É uma delícia começar na TV aberta fazendo um vilão. Acho que é o desejo de qualquer ator. Tem esse gostinho de fazer coisas que você jamais faria na vida real. O vilão alcança lugares que você diz: ‘Gente, eu jamais faria isso’. O Hans agora explodiu a galeria para atrapalhar o plano dos primos. Uma pessoa em seu estado normal não pensa em explodir um estabelecimento, sabendo que tem gente lá dentro, por causa de uma herança. Tem que ser muito má ou estar totalmente fora de si.
Na vida real, ninguém né? (risos) Porque eu não conheço ninguém como o Hans. Se tiver alguém como ele, por favor, que continue longe de mim, porque essa ambição dele é doentia, absurda.
Na ficção, trazendo para o meu lado do estudo como ator, tento sempre humanizar o personagem o máximo possível, mesmo sabendo que às vezes não tem como. Tento humanizá-lo até eu entender o porquê de ele estar fazendo aquilo. Em algum momento, eu me vejo defendendo esse personagem, não pelo o que ele vai fazer, como matar alguém, explodir um lugar ou outros extremos. Mas tento dar uma humanizada nele para conseguir fazer com verdade.
Com o Hans, foi assim. Fui lendo e ficando meio maluco. A gente não recebe todo o roteiro, mas blocos. Não sabemos o que vai acontecer, por se tratar de uma obra aberta. Então, venho sempre renovando esse estudo para tentar humanizar esse cara. Está cada vez mais difícil com o Hans (risos), mas estou tentando. Leio o texto duas, três vezes até dizer: “Tá! Entendi porque você tá fazendo isso. Seu monstro!, mas eu entendi”.
Nos últimos capítulos, tenho me surpreendido bastante com a vilania dele com a Jéssica (Rafa Kalimann) e com a Mila (Ana Hikari). Eles já passaram dos limites, e ainda estamos na metade da novela. Faltam mais ou menos 80 capítulos para gravar. Então, estou com medo do que Hans vai se transformar. Já fizemos tanta maldade, tanta coisa absurda… Ou ele se rende de vez ou vai virar um monstro maior do que já é.
O destino do Hans, ainda não sei. Por ser uma obra aberta, nós atores não sabemos de nada, de verdade. Pelo que ele vem fazendo, só se tiver uma reviravolta muito grande para ele conseguir se safar minimamente. Se continuar nessa levada, é um pouco óbvio que o destino dele será ruinzinho (risos).
Saí em defesa da Rafa Kalimann porque o que falaram sobre ela foi uma calúnia, uma coisa muito maldosa. Nós, atores, estamos sujeitos a críticas, a tomar uma nota 0 ou uma nota 10, e isso faz parte, tanto para os que estão começando, quanto para os veteranos, que estão aí há anos. Mas inventar coisas mentirosas sobre os bastidores é demais para mim, então eu saí em defesa dela justamente por terem dito coisas que não existem.
A Rafa é super dedicada e responsável, não se atrasa, se dá bem com todo mundo. O ambiente é sempre leve com ela. É interessada em passar texto, é uma profissional aplicada, estudiosa, já me pediu pra passar o texto com ela, e tanto eu quanto os outros atores participamos porque ela é uma parceira de trabalho muito interessante. É uma atriz que se entrega de uma forma muito bonita, e isso é interessante para todos que a têm como parceira de cena.
Temos uma estreia agora, quinta-feira, dia 13, de O Jogo que Mudou a História [no Globoplay]. Temos também a quinta temporada de Impuros, em 24 de julho [no Star+]. E o filme Mato ou Morro, que ainda não tem data de estreia, mas que já está pronto.
Assista à abertura de Família é Tudo:
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