Publicado em 31/05/2024 às 10:33:00,
atualizado em 31/05/2024 às 10:38:49
Aos 55 anos, Eduardo Moscovis é aquele tipo de ator que só faz novela de tempos em tempos. No ar em No Rancho Fundo, atual trama das 18h, na qual dá vida a Quintino Ariosto, o intérprete pode ser visto também na reprise de Alma Gêmea no Vale a Pena Ver de Novo.
Em entrevista ao jornal O Globo, o artista falou sobre como tem sido essa volta aos folhetins. "Atualmente ele é um cara ressentido, rancoroso, muito preconceituoso, perigoso, homofóbico e avarento. Mas aos poucos a trama vai liberando algumas informações significativas do personagem. Então, ele tem revelado uma tendência a acessar mais o emocional dele. Ele já começa a fazer umas reflexões, vêm alguns arrependimentos. Eu estou muito feliz fazendo o Ariosto. Ele é um personagem interessante, muito rico", declarou Eduardo Moscovis.
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Du também comentou sobre a oportunidade de poder se ver como Rafael e Ariosto em sequência. "É curioso porque é muito próxima uma exibição da outra. Eu gosto muito de assistir a No Rancho Fundo, então já emendo. Em Alma Gêmea, o ambiente todo era muito legal. O Rafael era muito bom de fazer, mas um personagem difícil. Porque ele era muito dividido e acabava ficando um cara amargurado. Não à toa, a novela hoje tem um resultado alto nos números de audiência. É uma novela querida pelo público. Ela é realmente muito bem escrita", analisou.
"Acho que me sinto hoje muito mais novo do que quando fazia Alma Gêmea em relação a essa vontade de fazer, de estudar, de interpretar, de ter disposição e disponibilidade. Eu tenho vontade de viver bastante. Eu acho que a gente tem que ver sempre o lado bom da história. Você envelhecer traz algumas restrições e consequências. Mas por outro lado a gente aprende muita coisa. De verdade, não fico pensando nisso. Eu olho para o Rafael e vejo um outro Du, um outro cara. Não sou eu mais ali. É um processo evolutivo todo que eu passei de lá até agora que me coloca num outro lugar totalmente diferente", disse o ator.
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"É cada vez mais difícil a gente conseguir conciliar qualquer outra atividade profissional. Em No Rancho Fundo, especialmente, eles conseguiram montar um esquema para que eu conseguisse cumprir os compromissos que eu tinha. Com a peça, eu tinha 11 viagens marcadas. Só que exige um esforço da produção. A gente tem conseguido fazer, tem sido ótimo. Para mim é muito importante. Eu volto muito estimulado e renovado para o ambiente das gravações", afirmou Moscovis a respeito da peça Duetos, na qual roda o país ao lado de Patricya Travassos.
Eduardo explicou o motivo dessa pausa nas novelas - a última foi O Sétimo Guardião, em 2018. "Eu senti uma necessidade de abrir espaço para outras coisas. Eu tento ao máximo variar e conciliar as minhas experiências nos diferentes caminhos: teatro, TV, cinema. Acho que é fundamental para mim esse afastamento. Acho que agora eu estou muito arejado, estou realmente a fim de fazer esse trabalho", contou.
Eduardo Moscovis ainda revelou como se organiza para equilibrar a vida pessoal com a profissional. "Eu tenho guarda compartilhada dos meus filhos, então eu estou com eles o tempo todo em que não estou trabalhando. Também arrumo, lógico, um tempo para estar com os amigos", disse.
"Há períodos em que a gente trabalha um pouco mais. Vou voltar com a peça agora em julho para o teatro na Gávea (Zona Sul do Rio). É uma delícia, porque é do lado da minha casa, então, eu posso ir a pé, e eles vão comigo. A gente está junto o tempo todo. Eu acho que é possível conciliar", completou
Moscovis é pai de Gabriela, 25, e Sofia, 23, do relacionamento com Roberta Richard, e de Manuela, 17, e Rodrigo, 12, do casamento com Cynthia Howlett. "São gerações diferentes. Eu tenho ainda a sorte de ter ajuda e colaboração deles, porque eles se adoram. Os quatro convivem muito. Normalmente as filhas mais velhas já têm uma propriedade de intervenção na educação dos mais novos. Mas isso não quer dizer que os mais novos também não repreendam ou chamem a atenção dos mais velhos em algumas situações. Então acho que, como pai, procuro passar mais os valores que acho importantes para serem bons cidadãos. Eles se ajudam mutuamente", elogiou.
"Fui criado no Leblon (na Zona Sul do Rio) e sempre gostei dessa vida de sair ali de chinelo, de bicicleta, de dar um mergulho, fazer esporte na praia. Então eu não quis abrir mão disso. Acho que a gente é naturalmente exposto pela função em que trabalha. Acho que realmente não combina comigo", concluiu Du.
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