Publicado em 20/05/2024 às 17:24:00,
atualizado em 20/05/2024 às 17:27:02
Aos 41 anos e grávida pela segunda vez - ela já é mãe de uma menina de nove anos -, Leandra Leal fez um longo desabafo na tarde desta segunda-feira (20) a respeito das pressões estéticas que as mulheres sofrem ao longo de toda a vida.
A atriz usou como exemplo duas de suas personagens que podem ser vistas atualmente. A Rosário de Cheias de Charme, em reprise no Vale a Pena Ver de Novo, e a Kellen de Justiça 2, série que se tornou o conteúdo de ficção mais visto da história do Globoplay.
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"Quase não faço isso de ligar a câmera e falar com vocês, primeiro porque me sinto um pouco ridícula ao conversar com um celular, porque tenho pavor de cagação de regra, e porque tenho muito cuidado com o que eu vou falar em tempos que qualquer coisa pode ser tratada como uma verdade absoluta", explicou Leandra Leal.
"Antes de tudo, isso é uma experiência minha, e só por acreditar que pode em alguma camada se relacionar com outras experiências, resolvi compartilhar. Normalmente eu prefiro compartilhar minhas vivências através dos meus trabalhos, com as camadas, proteções e exposições, trocas e transformações que arte pode provocar", completou.
"Mas às vezes esses trabalhos também me levam a reflexões profundas ao longo do processo que vão além do resultado na tela, como é o caso agora, e acho que pelo momento reflexivo que estou vivendo, grávida de um segundo filho, após os 40, revendo trabalhos reprisados por aí, achei que seria válido compartilhar esse pensamento que me chegou a partir da Kellen de Justiça 2: distorção de imagem", disse a filha da atriz Ângela Leal.
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"O que me motiva também é ver como essa questão vire e mexe volta a ser uma pauta preocupante e abrangente na vida das pessoas – em especial para meninas e mulheres, que em algum momento da vida se olharam, não se gostaram e se forçaram a mudar algo…", declarou Leandra Leal
"Tudo isso por pressões estéticas externas pensadas para nos fazer sentir mal, além, é claro, das diversas camadas de mecanismos sociais, algumas das quais eu reconheço que jamais me enquadraria por questões de raça e classe. Afinal, quando se trata de imagem, inseguranças e afins, existem milhares de camadas que precisamos reconhecer", destacou.
"O caso é que, em meio à gravação de Justiça 2, revisitando Justiça 1, agora vendo a reprise de Cheias de Charme, eu me lembrei de como me sentia mal com meu corpo. Em um passado não muito distante eu me colocava defeitos, cheguei a entrar diversas vezes em dietas mirabolantes, remédios milagrosos, exercícios loucos, mesmo sendo uma mulher magra! Dá para acreditar?", revelou a famosa.
"Mas isso é só 1% do efeito que comentários absurdos sobre o corpo alheio causam. Eu via problemas onde não tinha, não me sentia bem comigo mesma, e me cobrava uma perfeição sem graça e irreal. Por isso resolvi compartilhar aqui com as mulheres que também já sentiram essa pressão e essa insegurança, para que, quem sabe assim, possamos abrir um diálogo sincero nos comentários e principalmente com as nossas amigas, pensando sobretudo no compromisso com o hoje, independentemente dos atravessamentos, olhar para nós em todas as nossas fases com gentileza e gratidão por estarmos vivas", disse.
"Lembrando que essa pressão é também uma forma de controle sobre os nossos corpos, que pode afetar a nossa liberdade de ser quem somos e sentir prazer com isso. A experiência da vida só é possível nesse corpitcho que temos, ele é único, potente, e merece todo amor do universo", concluiu Leandra.
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