Disputa

Justiça nega pedido e testamento antigo de Gal Costa não será considerado

Família de Gal Costa segue brigando pela herança

Testamento antigo de Gal Costa perdeu a validade - Foto: Reprodução/Internet
Por Redação NT

Publicado em 28/04/2024 às 13:22:00

A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido feito pelas primas de Gal Costa, Verônica Silva e Priscila Silva, para que o testamento feito pela cantora em 1997 voltasse a ter validade jurídica. O documento, que tinha como objetivo a criação da Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, ficaria sob a responsabilidade das primas. No entanto, a validade do testamento foi contestada após a revogação em 2019, quando um novo testamento foi escrito.

As primas alegaram que Gal Costa foi coagida por Wilma Petrillo a anular o testamento original. Wilma, que conviveu com a cantora por cerca de 20 anos, obteve na Justiça o reconhecimento de união estável, o que agora é contestado pelo filho de Gal, Gabriel Costa, de 18 anos.

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O juiz da 12ª Vara da Família da capital explicou que o testamento de 1997 foi automaticamente rompido quando o filho passou a integrar a família. Segundo o magistrado, mesmo que se pudesse discutir a ocorrência de coação, o primeiro testamento foi anterior à adoção do filho, tornando inevitável a ruptura com a superveniência do descendente.

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Apesar da negativa jurídica, o juiz destacou que nada impede que Gabriel "destine eventuais bens de sua propriedade, ou deixados pelo espólio, para instituição de fundação". Assim, ele pode levar adiante a ideia de preservar o patrimônio cultural e artístico da cantora através da fundação.

Em entrevista ao jornalista Ronaldo Jacobina, as primas afirmaram que Gal Costa sofreu coação moral irresistível contra si, sua família e seu patrimônio, justificando a nulidade do ato. Elas argumentam que a cantora jamais manifestou qualquer vontade de revogar o testamento anterior, que visava preservar seu legado cultural e artístico.



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