Andrea Beltrão confessa que papel em novela salvou seu emprego na Globo

Andrea Beltrão mantém contrato fixo com a Globo graças a protagonista de No Rancho Fundo, Zefa Leonel. A atriz confessou que não teria mais vínculo com a emissora quando surgiu o convite para o papel na novela das seis e houve uma prorrogação apenas pelo tempo em que a trama estiver no ar.

Em conversa com O Globo, Andrea revela como surgiu o convite para interpretar a protagonista de No Rancho Fundo. É neste ponto que ela confessa que não teria o contrato renovado não fosse pelo papel. "A Zefa surgiu de um convite feito pelo diretor Allan Fiterman e o autor Mario Teixeira no momento em que meu contrato com a Globo estava acabando e não seria renovado. Como gostei da Zefa, a emissora prorrogou meu contrato até o final da novela (1° de novembro)", disse.

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Sobre a personagem, a atriz faz questão de se derreter de elogios. "É uma mulher simples, mas decidida. Se precisar rolar com um homem no chão, ela não pensa duas vezes. É uma personagem que me exige fisicamente: subo e desço em grutas, rolo no chão, subo em carroça, em carro de boi. Estou adorando", garantiu.

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Andrea Beltrão defende No Rancho Fundo

Mas Andrea também não fugiu das polêmicas. A artista falou sobre a controvérsia criada quando a novela foi divulgada e houve muitas críticas pela fotografia. "Não tenho redes sociais e não acompanhei muito de perto, mas fui informada sobre a polêmica. É curioso porque se trata de uma novela, de uma fábula, e não uma tese definitiva sobre o Nordeste brasileiro", começou.

"Disseram que os personagens parecem sujos, mas eles vivem em um lugar seco, com muita poeira. E não houve nenhuma maquiagem especial para ressaltar isso. Alguns atores precisaram até se bronzear porque vivem personagens que trabalham sob a luz forte do sol. Então, não entendi o motivo de tanto barulho", garantiu.

E Beltrão foi além ao comparar No Rancho Fundo como um retrato do Brasil. "Na verdade, é comum o noticiário divulgar informações sobre pessoas que vivem sem saneamento básico, sem escola para os filhos, lutando para receber uma cesta básica. Um quadro terrível. Em todas as regiões brasileiras, há vários tipos de pessoas de diferentes classes sociais. Não é só no Nordeste", finalizou.