Sem acusações

Neymar comemora após ser absolvido em julgamento na Espanha: "Acredite em si mesmo"

O craque respondia por supostas irregularidades na saída do Santos

Neymar no treino do Paris Saint-Germain - Reprodução/Instagram
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 28/10/2022 às 13:51:00,
atualizado em 28/10/2022 às 14:00:33

Nesta sexta-feira (28), Neymar usou as redes sociais para comemorar a decisão do Ministério Público da Espanha, que retirou todas as acusações que havia formulado contra o jogador e pediu que todos os réus no julgamento sejam absolvidos. 

"Acredite em si mesmo e Deus mostrará o quanto és forte", escreveu o craque do Paris Saint-Germain em uma postagem feita no Twitter, compartilhando uma matéria que dava detalhes sobre o caso.

A promotoria havia pedido pena de cinco anos de prisão para o famoso, além de multas milionárias para os pais do atleta, dois ex-presidentes do Barcelona, Sandro Rosell e Josep Bartomeu, além de punições para o ex-presidente do Santos, Odilio Rodrigues, por supostas irregularidades na transferência de Neymar do time paulista para o Barcelona, em 2013.

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Segundo informações do Globo Esporte, na penúltima sessão do julgamento, a promotoria decidiu retirar as acusações, considerando que não existem indícios suficientes para provar que os crimes foram cometidos.

Saiba o que disse a promotoria da Espanha sobre o caso de Neymar

O promotor responsável pelo caso de Neymar na Espanha disse que as acusações envolvendo Neymar, seus pais e dirigentes do Barcelona e do Santos eram todas baseadas apenas em suposições. "Não há provas, nem indícios, só suposições. Pode ser que tenham sido violados o Código Civil do Brasil ou regulamentos da Fifa, mas não o Código Penal da Espanha", explicou ele.

Na semana passada, o jogador foi interrogado presencialmente e afirmou que quem cuidou de todos os detalhes de sua ida para o clube espanhol foi seu pai. O craque disse que assina tudo o que ele manda.

A decisão de absolvição dos réus nesse julgamento, porém, não tem a ver com as acusações formuladas pela empresa brasileira DIS, que era detentora de 40% dos direitos econômicos de Neymar na época e afirma que foi lesada na negociação.

Na próxima segunda-feira (31), é previsto que saia a sentença sobre essa parte do caso. A defesa de Neymar argumenta que o crime de corrupção entre privados não existe no Brasil e, portanto, não há como punir os réus.



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