Publicado em 02/08/2022 às 23:21:00, atualizado em 02/08/2022 às 23:46:52
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Intérprete de Tainá nas primeiras temporadas de Malhação (1995-2020), Ana Paula Tabalipa abriu o jogo sobre sua luta contra a depressão. Ela contou que, como se tratou muito mal nos primeiros anos de diagnóstico, pensou que não resistiria. "Não sei como estou viva", revelou.
Atualmente apresentadora da Lifetime, a atriz foi entrevistada pelo podcast Lá no Pod, das atrizes Claudia Lira e Monique Curi nesta terça-feira (2). O primeiro diagnóstico psiquiátrico de Ana veio aos 16 anos por conta de um episódio que ela preferiu não contar.
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"Fui diagnosticada uma síndrome do estresse pós traumático, que é uma depressão ocasionada por um episódio da minha vida que eu ainda não estou preparada para falar. Mas um dia falarei! Então existem gatilhos, que eu ainda não identifiquei todos, que me fazem voltar neste lugar", contou.
"Eu achava que ia morrer mesmo. Sei lá do que. Mais tarde, eu cheguei a quase me matar. Isso porque quando eu era bem pequena, fui num churrasco com meus pais e uma pessoa pegou para ler a minha mão. Essa pessoa viu um corte e falou alguma coisa no ouvido da minha mãe, que começou a chorar compulsivamente e nunca me contou. Aquilo ficou marcado na minha cabeça", relembrou Ana Paula Tabalipa.
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Por conta dessa situação, a atriz passou a usar drogas para conseguir lidar com suas emoções. "Eu me peguei tomando vários êxtases, achando que estava linda, mas na verdade estava super magra, sem vontade de comer", acrescentou.
Por fim, Ana finalmente teve uma melhora progressiva quando foi ajudada por um ex-marido após um episódio assustar seu primogênito.
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"[Os filhos} eram pequenos, eu coloquei todos eles deitados no chão do meu quarto e não atendia mais telefone, nem campainha, nada... e falei para eles que o teto estava baixando, então não era para levantarem. Aí o Lui ligou para o meu ex-marido, que não era nem pai dele. Ele foi lá em casa, me levou para o meu psiquiatra, que na época já me atendia, mas eu estava faltando. E pegou as crianças durante um tempo, mais ou menos um mês, até que os remédios fizessem efeito", finalizou.
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