Atrizes acusadas em esquema de propina são processadas por pais de universitários

Na última semana, Lori Loughlin (“Fuller House”) e Felicity Huffman (“Desperate Housewives”) foram presas, acusadas de participarem de um esquema de compra de vagas em Universidades.

Indiciadas e liberadas mediante pagamentos de fiança, além de responderem à justiça em liberdade, elas estão sendo alvo de um processo movido por uma ex-professora. Segundo documentos oficiais obtidos pelo “Deadline”, Jennifer Kay Toy entrou com uma ação em conjunto com demais pais que se sentiram prejudicados pelas celebridades

Mãe de um estudante chamado Joshua, ela alega que seu filho se inscreveu em algumas das instituições envolvidas no esquema de suborno.

Para Jennifer, o rapaz não entrou porque sua vaga foi preenchida por uma das filhas das atrizes que pagaram por ela. Então, a ex-professora pede indenização no valor de US$ 500 bilhões. "Joshua e eu acreditávamos que ele tinha uma chance justa, assim como todos os outros candidatos, mas não passou por algum motivo não revelado", indagou.

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Fundação fake era usada no esquema de lavagem de dinheiro

Tudo começou quando agentes do governo americano descobriram um esquema de compra de vagas em renomadas Universidades dos Estados Unidos.

Para não levantar suspeitas, uma falsa fundação de caridade sem fins lucrativos era usada na lavagem de dinheiro das doações milionárias.

Segundo apuração, os pais chegaram a pagar entre US$ 200 mil e US$ 400 mil por vagas em Yale, Stanford, Georgetown e da Universidade do Sul da Califórnia.

No entanto, há indícios de valores pagos de até US$ 6,5 milhões. Ao todo, os investigadores levantaram um total de US$ 25 milhões em propinas.

O nome de Bill McGlashan, co-fundador da STX Entertainment, foi mencionado nos documentos do tribunal ao lado de mais de 30 pais envolvidos na fraude. Entre eles, as atrizes de Hollywood.