Publicado em 25/08/2015 às 12:41:04
Em entrevista à revista Quem, Erasmo Carlos falou abertamente sobre o alcoolismo e contou que começava a beber às 9h.
Questionado sobre quando parou de beber para valer, ele declarou: "Há uns 15 anos. Tudo que fiz, as coisas certas e as erradas, foram boas porque me formaram, e amo o homem que sou hoje. Mas a bebida se transformou em um entrave na minha vida, me atrapalhou muito".
"Deveria até ser criada outra denominação para o que eu fui. Às 9h da manhã eu já estava bebendo vodca, uísque, cachaça, qualquer coisa. A dependência é terrível, você se anula como ser humano, vira o chavão do farrapo humano, perde o respeito por si mesmo e ainda mais pelos outros. Há ainda consequências: pânicos, delírios. O alcoolismo é uma doença”, continuou Erasmo Carlos.
O cantor ainda contou como fez para parar o vício do álcool: "Foi a consciência, a minha família, ver meus netos nascendo. A vida foi me mostrando que ela é bonita, sempre nasce e renasce. Não foi um estalo, mas uma evolução".
Sobre o uso de drogas, Erasmo Carlos revelou que chegou a usar nos anos 60 e questionado se tem medo de algo, o artista respondeu: "De nada. Não tenho medo da morte, mas da forma de morrer, porque não quero dar trabalho algum aos outros e também não quero sofrer muito".
Por fim, mostrou-se ser um rockeiro romântico: "Do meu jeito, eu sou. Se o piegas é legal, é para ser piegas. Mando flores, faço bilhetinhos mil. O rock é uma linguagem universal, mas na hora do amor nada como uma música tranquila. Fazer amor com heavy metal não dá".
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