Análise

Xiaomi Smart Band 9 Active é bom? Confira nossa análise

Novo acessório se destaca em muitos pontos, mas com limitações


Smart Band 9 Active
Análise Smart Band 9 Active - Foto: Reprodução

A Xiaomi lançou recentemente a Smart Band 9 Active como uma alternativa mais acessível ao modelo tradicional Smart Band 9. Com pequenas mudanças no design, no conjunto de sensores e na construção, a nova versão busca atrair usuários que desejam um rastreador de atividades físicas funcional, mas com custo reduzido. No entanto, ao analisar a fundo seus recursos e desempenho, surgem questionamentos sobre até que ponto o investimento realmente compensa.

Embora o preço competitivo possa chamar a atenção, traz uma série de limitações em comparação à versão padrão. A ausência de recursos essenciais, como tela AMOLED, reconhecimento automático de atividades e materiais mais duráveis, são pontos que merecem ser considerados. Nesta análise completa do NTech, detalhamos os prós e contras do dispositivo para ajudar o consumidor a tomar uma decisão mais consciente.

Design e tela: simplicidade com cortes evidentes

Ela possui um design mais simples e corpo em plástico, diferente do acabamento metálico presente na Smart Band 9. As pulseiras também são mais básicas, encaixadas ao redor da caixa do relógio em vez de integradas, o que pode impactar negativamente na estética e na sensação de robustez. O dispositivo mede 45,9 x 9,99 mm, pesa 16,5 g (sem a pulseira), e é levemente mais largo e pesado que o modelo padrão.

A tela do dispositivo é outro ponto que revela a proposta mais econômica. Com 1,47 polegada e tecnologia LCD, a exibição perde em brilho, nitidez e sensibilidade quando comparada ao painel AMOLED de 1,62 polegada da versão principal. A ausência de sensor de luz ambiente também limita a experiência em ambientes externos, tornando a visibilidade mais difícil sob luz intensa.

Xiaomi Smart Band 9 Active é bom? Confira nossa análise

Software e usabilidade: experiência reduzida, mas funcional

A Smart Band 9 Active opera com interface baseada no HyperOS e oferece navegação por gestos, sem botões físicos. A interação exige alguns ajustes de costume, como a necessidade de deslizar a partir da borda superior para acessar notificações, algo menos prático do que na versão padrão. No entanto, a resposta da tela ao toque é adequada para a faixa de preço.

O emparelhamento com o aplicativo Mi Fitness é simples e rápido, permitindo ao usuário monitorar atividades, configurar alertas e visualizar estatísticas de saúde. Ainda assim, a ausência de funcionalidades como pagamento via NFC e aplicativo de calendário pode frustrar usuários que buscam um pouco mais de versatilidade no dia a dia.

Recursos de saúde e esportes: rastreamento limitado e impreciso

Ela oferece apenas 50 modos esportivos, um número bem inferior aos 150 disponíveis na versão Smart Band 9. Além disso, o modelo não conta com reconhecimento automático de atividades físicas, exigindo que o usuário selecione manualmente cada exercício. Isso limita a experiência de quem pratica atividades variadas com frequência.

Nos testes de caminhada, o dispositivo apresentou discrepâncias consideráveis em relação a outros aplicativos, como Samsung Health e Google Fit. Enquanto estes registraram cerca de 3,5 km percorridos, o app Mi Fitness mostrou apenas 2,32 km, evidenciando possível imprecisão nos sensores de rastreamento. Embora essas medições sejam indicativas e não médicas, a diferença pode comprometer a confiança do usuário nos dados obtidos.

Autonomia e carregamento: números que não se confirmam na prática

Apesar de contar com uma bateria de 300 mAh — maior que a da Smart Band 9 —, a autonomia da versão Active decepcionou nos testes. A Xiaomi promete até 18 dias de uso regular e 9 dias com uso intenso, mas durante o uso real, a pulseira precisou ser recarregada após apenas 48 horas com notificações e medições ativas. Isso demonstra que a eficiência energética está abaixo do esperado.

O tempo de carregamento também deixa a desejar: foram necessários 100 minutos para atingir carga completa. O cabo incluso é curto, com conexão magnética, e a ausência de carregador na embalagem, bem como de suporte a carregamento sem fio, reforçam o caráter simplificado do produto.

Vale a pena comprar a Smart Band 9 Active?

A proposta é clara: oferecer uma versão mais barata e simplificada de sua pulseira inteligente. No entanto, considerando que a Smart Band 9 tem preço semelhante e entrega recursos superiores em praticamente todos os aspectos, torna-se difícil recomendar a versão Active como a melhor escolha.

A tela inferior, o menor número de modos esportivos, a bateria com desempenho abaixo do prometido e a precisão questionável no rastreamento de atividades fazem com que o modelo não se destaque nem como opção econômica. Para quem busca um bom custo-benefício, a recomendação continua sendo investir um pouco mais e optar pela Smart Band 9 convencional, que entrega uma experiência mais completa e confiável.

Em relação ao preço, ele está disponível por menos de R$ 200,00 na Amazon, com possibilidade de parcelamento de até 6 vezes sem juros. No Mercado Livre, ele pode ser encontrado por menos de R$ 195,00, e com possibilidade de parcelar em até 12 vezes. Na Shopee, ele está custando menos de R$ 190,00.

 

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