Novelas

Por onde anda Silvia Pfeifer, a Léia de O Rei do Gado?

A atriz relembra polêmica na novela da Globo, em cartaz no Vale a Pena Ver de Novo, e fala de retorno à passarela aos 64 anos.

Autor: Walter Felix

Reprodução/Globo

Uma das mais marcantes da carreira

Vários fatores fizeram com que a personagem de O Rei do Gado permanecesse no imaginário do público, segundo Silvia Pfeifer. “A Léia era uma mulher colorida, não só pelo visual, mas como personagem. Era muito forte.”

Reprodução/Instagram

Surgiu loira na TV

“Havia ainda o fato de eu ter aparecido completamente diferente dos outros papéis que eu tinha feito até então.”

Reprodução/Globo

Papel controverso

Foram várias polêmicas em torno da personagem, como lembra a atriz. “A Léia foi muito questionada em suas atitudes, por ser uma mulher rica, casada, envolvida com um cara de outra classe social que, ela veio descobrir depois, era um garoto de programa.”

Reprodução/Globo

Exuberante

O cabelo loiro à la Marylin Monroe e o figurino sensual também deixaram uma marca para a personagem.

Reprodução/Globo

Sem pitacos

Vinda de uma carreira vitoriosa como modelo, Silvia Pfeifer garante que não interferiu na concepção do visual de Léia.

Reprodução/Globo

Entendida

“Logo que fui chamada pelo Luiz Fernando Carvalho [diretor da novela], ele já me mostrou a imagem pronta daquela mulher, e eu achei genial.”

Reprodução/Globo

Adultério

Casada com o protagonista Bruno Mezenga (Antonio Fagundes), Léia mantém um caso com Ralf (Oscar Magrini). “Se fosse o inverso [o marido traindo a mulher], seria algo mais ‘permitido’ na época”, destaca Silvia Pfeifer.

Reprodução/Globo

Relação abusiva

Além do adultério, a trama aborda a violência contra a mulher, já que o amante passa a agredi-la no decorrer da história.

Reprodução/Globo

Machismo

“A violência contra a mulher era pouco debatida na TV naquela época, e foi de suma importância essa abordagem em O Rei do Gado”, pontua Silvia Pfeifer.

Reprodução/Globo

Recado ao público

Ela destaca a mensagem deixada pela trama de que o problema não estava restrito às classes sociais menos abastadas. “Mulheres com a condição social da Léia também apanham”, frisa.

Reprodução/Globo

Ciclo de violência

“Léia era uma mulher de um nível social altíssimo que apanhava, se sujeitava àquilo. Inicialmente por amor, depois entram todas as questões típicas.”

Reprodução/Globo

Análise da atriz

“Por que essa mulher não sai de uma relação doentia? Havia uma interdependência, um conflito com os filhos. Ela também já não ocupava o mesmo lugar que ela tinha, com menos dinheiro. E o medo paralisa muito.”

Reprodução/Globo

Após 25 anos

No início do mês, Silvia Pfeifer retornou às passarelas na São Paulo Fashion Week. “Eu gosto de voltar ao meio em que trabalhei, reencontrar pessoas e conhecer profissionais novos desse métier.”

Reprodução/Instagram

Mudança de paradigmas

O desfile aos 64 anos seria impensável nos anos 1980, época em que ela despontou como modelo.

Reprodução/Instagram

Diversidade nas passarelas

“É ótimo mostrar a pluralidade de idade, de gênero, de beleza e de etnia, que fazem parte da moda de hoje, que é bem diferente da minha época, quando esse era um universo bem mais limitado e restrito.”

Reprodução/Instagram

Arraste para cima

Leia a íntegra da entrevista com Silvia Pfeifer, a Léia de O Rei do Gado.


Data de publicação: 29/11/2022

Reprodução/Instagram