Treta!

Empresário de Claudia Leitte alfineta Ivete Sangalo: "Não manchará"

Fábio Almeida, que já foi agente da ex-vocalista da Banda Eva, anda afiado nas redes sociais


Ivete Sangalo
Empresário de Claudia Leitte alfinetou Ivete Sangalo - Foto: Divulgação/Globo
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 28/01/2025 às 09:57,
atualizado em 28/01/2025 às 11:00

O rompimento entre Claudia Leitte e Ivete Sangalo, motivado pela polêmica que a loira se meteu ao mudar a letra da música Caranguejo, substituindo o verso "Saudando a rainha Iemanjá" por "Eu canto meu Rei Yeshua", termo que significa Jesus em hebraico, ganhou novos capítulos nas últimas horas.

Fábio Almeida, ex-empresário de Ivete e atual de Claudia, trocou farpas com fãs da ex-vocalista da Banda Eva e disparou uma série de alfinetadas para a ex-agenciada - a parceria profissional entre eles terminou de forma traumática.

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"Que a cultura de matriz africana seja realmente respeitada e não utilizada por alguns como palanque", disse Fábio após a participação de Ivete Sangalo no Sem Censura, na TV Brasil - a cantora voltou a defender o respeito às religiões de matriz africana no programa.

"Aos que usam excessos calculados, algoritmos e textos sobre redes para alimentar uma síndrome de pequenos poderes, saibam que isso não manchará o debate verdadeiro", completou o agente, em clara indireta.

Em seguida, um internauta acusou Almeida de querer aparecer. "Você está gritando sozinho, e Ivete não está te dando atenção", comentou. "Ela gritou em outro momento [risos]. Acorda, querido", retrucou ele. "Não cancelei nenhuma turnê", provocou.

Iemanjá provocou ruptura entre Claudia Leitte e Ivete Sangalo

Empresário de Claudia Leitte surpreende com recado para Ivete Sangalo: \"Não manchará\"

A treta entre Claudia Leitte e Ivete Sangalo começou quando o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, passou um sermão histórico na loira diante de sua postura supostamente preconceituosa envolvendo um dos orixás mais cultuados pelas religiões afros, Iemanjá.

Nos comentários do post de Tourinho, nomes como Ivete, Alinne Rosa e Tereza Cristina apoiaram o posicionamento do secretário e deixaram emojis de "palmas" para o gestor, se contrapondo a Leitte.

"Sempre há tempo para refletir, entender, mudar e reparar, mesmo após os 40 anos. O papel da cultura negra no Axé Music, o protagonismo dos cantores brancos, com os negros na composição e na 'cozinha', são fatos que não podem ser contornados. Não é para se fazer caça às bruxas, mas sim fazer justiça e colocar tudo no seu devido lugar", destacou Pedro.

"Homenagens ao Axé Music em 2025 têm de ser também afirmativas, trazendo os tambores para frente, os compositores para o alto. Têm de remunerar também de forma equivalente todas as cores. Têm de trazer a informação da origem daquela batida, falar de Dodô tanto quanto de Osmar. Celebrar aquele momento, trazendo luz a tudo e todos", disse.

No desabafo, o secretário alfinetou Claudia e lembrou do fato de ela ter se tornado evangélica. "Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas, de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo, e é o surreal e explícito reforço do que houve de errado naquele tempo", detonou.

"Se é para celebrar os 40 anos do Axé Music, que seja para celebrar com respeito, fortalecendo seu fundamento, ajustando desequilíbrios, valorizando sua verdade, avançar caminhando pela frente. Não podemos admitir desrespeito, apropriação e retrocesso, novamente", pediu Tourinho.

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