Leandro Lehart, do Art Popular, é condenado a 9 anos de prisão por estupro e se pronuncia
Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou recurso apresentado pelo cantor
Publicado em 18/09/2024 às 17:00
Leandro Lehart teve sua condenação por estupro e cárcere privado mantida após o Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o recurso apresentado pela defesa. Dessa forma, o fundador do Art Popular segue com a sentença de nove anos, sete meses e seis dias de prisão, em regime fechado, mas ainda pode apresentar um novo recurso.
Segundo informações do UOL, a decisão foi publicada no último dia 16 de setembro. O crime teria acontecido em 2019 e o pagodeiro está sendo acusado de estuprar uma mulher com quem se relacionada e mantê-la trancada em um banheiro de sua casa. A denunciante também teria sido submetida a situações degradantes e escatológicas.
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No Instagram, Leandro Lehart se manifestou por meio de um comunicado publicado pelos advogados de defesa, que afirmaram que vão recorrer da decisão: "Conforme noticiado hoje pela imprensa, em que pese voto do Relator absolvendo Leandro Lehart, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por maioria, manteve a sentença de primeira instância".
"Os autos permanecem em segredo de justiça. A defesa segue certa da inocência e recorrerá, confiante de que a verdade será restabelecida, a tempo e modo, pelo Poder Judiciário", informa o texto.
Condenação de Leandro Lehart é de 2022
A condenação de Leandro Lehart aconteceu em setembro de 2022, pela 17ª Vara Criminal de São Paulo. Na época, o juiz decidiu que ele poderia recorrer em liberdade.
"Condeno o réu Paulo Leandro Fernandes Soares pelos crimes de estupro e cárcere privado, previstos nos arts. 213, caput, e 148, § 2º, do CP, à pena de 9 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão e 24 dias-multa, em regime inicial fechado, nos termos da fundamentação supra. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. O réu poderá apelar em liberdade", escreveu o magistrado.
As informações são de que a vítima conheceu o artista pela internet e sofreu o abuso sexual na casa dele, após passarem a marcar encontros. Na época, ela trabalhava no sistema público de transporte da capital paulista, mas ficou abalada com o crime e pediu demissão. Ela teria se sentido culpada pelo que aconteceu, chegando a tentar suicídio.
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