Vem, Manu

Eliana revela aborto espontâneo no ano passado, momentos de revolta e gratidão por Manuela

Apresentadora está pronta para dar à luz


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Reprodução

Prestes a dar à luz Manuela, Eliana é capa da revista Contigo que chega às bancas nesta sexta-feira (8), e fala sobre a luta para manter a gestação até o fim, devido a um descolamento de placenta que exigiu repouso absoluto da apresentadora e afastamento da TV. O medo e a angústia fizeram parte de sua vida, reforçados ainda mais quando ela revela na entrevista que sofreu um aborto espontâneo no ano passado.

"Essa gravidez foi muito desejada desde sempre. O Adriano [Ricco, seu noivo] ainda não era pai e eu, muito feliz por já ser mãe, sabia que se fosse para ter mais um, deveria ser logo, pois já tinha cruzado a linha dos 40. Então, no ano passado, conversamos, planejamos, engravidei e comemoramos muito. A alegria, porém, acabou no segundo mês. No início de novembro tive um aborto espontâneo. Além da família e dos muito íntimos, ninguém soube nem da euforia e nem da tristeza que vivemos; do desabar dos sonhos. Aliás, pouco se fala da dor e do luto de uma gravidez interrompida. A mulher ou o casal vive isso no silêncio, no choro contido", contou Eliana, que dois dias após a curetagem já estava no comando do "Teleton", em que é madrinha.

À revista, a apresentadora conta detalhes do que enfrentou. Em março, com apenas 11 semanas de gestação, precisou passar por uma cirurgia. Tendo o colo do útero curto, foi necessário fazer uma cerclagem (para garantir a sustentação do bebê no ventre). A operação foi realizada com uma técnica robótica, menos invasiva, que durou quatro horas.

Eliana revela aborto espontâneo no ano passado, momentos de revolta e gratidão por Manuela

"Sofri com a recuperação, mas só pensava na bebê. Deu tudo certo. A Manuela foi uma guerreira. Hoje tenho apenas a lembrança deste momento bastante tenso e as cinco cicatrizes das pequenas incisões na barriga por onde passaram as 'pinças' do robô. A partir daí, achei que seria só curtir a gravidez tranquilamente como na do meu primeiro filho, Arthur, hoje com 6 anos. Daquela vez, me senti super disposta o tempo todo e trabalhei até quase a véspera do seu nascimento", diz.

Entretanto, dois meses após essa cirurgia, Eliana sofreu um forte descolamento de placenta. Ela detalha: "Quando vi, estava sangrando intensamente. Fiquei apavorada. Saí sem falar muito, entrei no carro e comecei a chorar. Quando resolvi ligar para minha médica e, em seguida, para o meu namorado Adriano – que estava trabalhando na Globo, no Rio (...) Orientada pela minha obstetra dei entrada no hospital em estado de emergência. Depois de uma série de exames em nós duas, veio a explicação médica, Mais uma vez eu ficaria no hospital. Eu precisava ficar internada para monitorar a evolução clínica da situação".

Internada por 30 dias para repouso absoluto, Eliana viveu tempos de insegurança total. "Não pude curtir a barriga. Eram só incertezas. Aprendi que obstetrícia é uma especialidade médica sem respostas exatas. Cada gestação tem sua singularidade", diz ela, revelando ainda momentos de revolta: "O primeiro sentimento, depois de lidar com o susto e o medo iniciais, foi de revolta. Você se pergunta: 'Por que está acontecendo isso comigo?'".

Mas agora, depois de nove meses, Eliana e Manuela venceram os momentos difíceis e são gratas pela vida. A apresentadora está pronta para ter sua filha nos braços: "Agora pode chegar, Manuela. Amadurecemos juntas. Hoje sua mãe é melhor que ontem".

 

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