Publicado em 22/08/2024 às 12:21:00
Um dos executivos mais importantes da história da Globo, que em abril de 2025 completa 60 anos, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, tem concedido uma série de entrevistas para divulgar o seu novo livro, O Lado B de Boni. Na última quarta-feira (21), ele participou do Conversa com Bial.
No papo com Pedro Bial, o ex-vice-presidente de operações da Globo revelou que não se arrepende do caráter enérgico que adotou para comandar o império da família Marinho, assim como entende que todas as famosas broncas que distribuiu aos subordinados foram mais do que necessárias.
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"Um dia o Tarcísio Meira estava comigo na sala e entrou um assistente de direção do Fantástico. Eu tinha mandado que ele fizesse umas coisinhas para ajustar a dinâmica do programa e ele não fez", contou Boni, acrescentando que pediu para o marido de Glória Menezes aguardar por um instante.
"Dei aquela bronca sem tamanho e o cara saiu da sala chorando. O Tarcísio me perguntou: 'Por que você deu essa bronca?'. E eu respondi: 'Porque senão ele não faz. Eu o adoro. Depois que ele fizer, chamo aqui e peço desculpa'", disparou o pai de Boninho, arrancando gargalhadas da plateia.
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Homem de confiança de Roberto Marinho (1904-2003), Boni admitiu na conversa com Pedro Bial que tem consciência que seu método de trabalho seria impossível de ser praticado atualmente, uma vez que a sociedade mudou e poderia desencadear uma série de processos judiciais.
"Se fosse diretor da TV Globo hoje, seria preso", brincou o sogro de Ana Furtado, que nunca escondeu de ninguém o quanto foi duro e exigente ao ocupar o cargo mais importante da Globo durante mais de 34 anos.
Na entrevista, o veterano, que hoje está com 88 anos, também falou do "politicamente incorreto". "Sou inteiramente contrário a esse negócio do politicamente correto, porque é uma censura muito grande, é a sociedade inteira censurando você, é maior que meia dúzia de censores, que a censura militar", disse Boni.
"Acho a liberação das mulheres maravilhosa, o combate ao racismo maravilhoso, mas o politicamente correto castrador. Ninguém pode dizer para mim que é feio que eu diga tal coisa. É feio que eu ofenda as pessoas, mas não pode ser esse julgamento maciço. É tirar sua liberdade de pensar e sua liberdade de expressão", concluiu o diretor e proprietário da Rede Vanguarda, afiliada da Globo nas regiões de São José dos Campos (SP) e Taubaté (SP).
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