Publicado em 29/06/2024 às 16:00:00,
atualizado em 29/06/2024 às 16:24:48
Contratado da Globo desde 2018, após uma sugestão de Galvão Bueno, Gustavo Villani se tornou um dos principais narradores da Globo na atualidade, ao lado de Luís Roberto, Everaldo Marques e Luiz Carlos Jr. Prova disso é a agenda corrida do profissional, com narrações do Brasileirão, Eurocopa e, em breve, da Olimpíada de Paris.
Com os Jogos Olímpicos na capital da França, será a terceira experiência de Guga em um evento do tipo, mas a primeira na TV aberta. Em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, o narrador falou da rotina e da preparação para encarar a escala de trabalho.
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"É um passo que estou dando. A vinda para Globo há seis anos e meio tinha como um dos objetivos narrar grandes eventos na TV aberta. Chegou a vez da Olimpíada. Eu já tinha feito as Copas da Rússia e do Catar. É uma alegria, estou superfeliz. É um ciclo maravilhoso de grandes eventos, um ano muito especial na empresa com competições grandes simultâneas enchendo a nossa agenda. Para quem gosta do que faz é um prato cheio", comentou Gustavo Villani.
"Estou num lugar que eu acho que pode me proporcionar muita coisa legal ainda. Quem sabe uma final de Copa do Mundo, Brasil campeão mundial, medalha de ouro... Eu sou tão realizado, não me imagino fazendo outra coisa. Acho que eu vou parar fazendo o que eu faço. A minha profissão é meio que uma grande brincadeira de criança para mim, então é difícil eu querer sair desse lugar", avaliou o profissional, que está com 43 anos.
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Pai de Luca, de 8 anos, e de Isabela, de 4, Gustavo Villani revelou que convive com a rivalidade entre Vasco e Flamengo dentro de casa - ele se mudou para o Rio de Janeiro com a família.
"Eu sou de São Paulo, mas eles nasceram no Rio. Achei justo que escolhessem os times. Vou muito a estádios. É um passeio que me conecta aos meus filhos e me arremessa ao passado. É um prazer. Estou começando a levar a Isabela. Hoje ela tem mais ou menos a idade com que eu comecei a levar o Luca", disse.
"Eu gosto de frequentar bares, restaurantes, sambas. Gosto de circular na cidade. A rua é que traz meus bordões. 'Gol de videogame', 'joga a luva', 'goleirão', 'tá com frio, pega esse lençol', 'não vem de garfo que hoje é dia de sopa'... Tudo que eu uso na transmissão eu trouxe da rua. É claro que as pessoas me reconhecem da televisão, mas eu procuro justamente circular para tirar isso da frente. Eu prefiro a comunicação mais horizontal à vertical. Faço questão de humanizar e de não me blindar, inclusive de críticas", explicou Gustavo.
Villani também falou sobre o apartamento em que vive com a família. "Não sou especialista, né? Eu tive uma ajuda de uma arquiteta. Uso muita a televisão para fazer pesquisa. Tenho o privilégio de trabalhar com o que me divirto. Então, mesmo que eu não esteja escalado, eu estou vendo um jogo. Quando não estou circulando na cidade, estou em casa. A televisão para mim é muito importante. Sou caseiro, eu preciso disso aqui", confidenciou Guga.
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