Publicado em 06/12/2022 às 14:48:23,
atualizado em 06/12/2022 às 15:02:02
Luciano Huck usou sua página no Twitter para se desculpar após receber muitos questionamentos sobre uma das perguntas do Quem Quer Ser Um Milionário? do Domingão do último fim de semana. Uma das etapas do quiz pedia que o competidor apontasse qual foi a última frase dita por George Floyd, afro-americano assassinado por um policial em 2020, em Minnesota, nos Estados Unidos.
A frase em questão era "I can't breathe" (eu não consigo respirar, em tradução livre), lamento feito por Floyd enquanto ele estava deitado de bruços na rua e um policial se ajoelhou sobre seu pescoço e ficou naquela posição durante mais de oito minutos.
Desde que o Domingão trouxe esse tema para um de seus games, o programa repercutiu negativamente nas redes sociais e gerou diversas postagens em tom de indignação. Uma delas foi feita pelo advogado Thiago Amparo.
"Oi, @LucianoHuck. Sei que me segue aqui e já trocamos ideias! Vamos falar sobre essa pergunta? Para pessoas negras, o caso do Floyd (e tantos outros Floyds brasileiros) é traumático ao ponto de fazer com que colocar suas últimas palavras num quiz de entretenimento seja inaceitável. E se quiser, você ou sua equipe, falar um pouco mais sobre isso, estamos aqui. Seguimos. Abraço", escreveu ele.
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O apresentador, então, respondeu: "Você tem toda razão sobre a pergunta formulada. Estou cada vez mais consciente do quanto devo evoluir no letramento antirracista além da intenção. Não tenho acesso prévio às perguntas e desta vez não tive a presença de espírito pra reagir de imediato. Errei. Peço desculpas. E vamos conversar".
Depois disso, Amparo voltou a escrever para o famoso e agradeceu pelo retorno. "E @LucianoHuck, obrigado por me escrever no privado e começarmos este diálogo. Entendo que só veja as perguntas na hora mesmo e que já falamos sobre o tema racial em outros momentos. Seguimos aprendendo uns com os outros fora do Twitter, que está cheio de ódio. Grande abraço", concluiu.
George Floyd morreu em 25 de maio de 2020, aos 46 anos, após ter ser sufocado por um policial branco identificado como Derek Chauvin, que se ajoelhou sobre seu pescoço. Depois de dizer, repetidamente, "não consigo respirar", ele parou de se mexer, foi colocado em uma maca e transferido para uma ambulância.
O episódio, que aconteceu em Minnesota, lembrou o caso de Eric Garner, um homem negro que morreu ao ser preso em 2014, em Nova York, também após dizer que não conseguia respirar por diversas vezes.
A morte de Floyd, que aconteceu após uma abordagem por supostamente usar uma nota falsificada de US$ 20 em um supermercado, gerou protestos contra o racismo em todo o mundo. Em julho deste ano, Chauvin foi condenado a mais de 20 anos de prisão em corte federal.
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