Vai na Fé - 23,4
Dona de Mim - 21,6 (até o momento)
Família é Tudo - 20,8
Cara e Coragem - 20,7
Quanto Mais Vida, Melhor! - 20,5
Volta por Cima - 19,8
Fuzuê - 19,3
Publicado em 19/11/2025 às 04:05:00,
atualizado em 19/11/2025 às 11:37:00
O sucesso de audiência de Dona de Mim às 19h garante à autora, Rosane Svartman, o carimbo que faltava em seu passaporte para a faixa das 21h da Globo. A atual novela das sete tem o segundo maior público do horário no período pós-pandemia, perdendo apenas para outra criação da novelista.
Com quatro novelas escritas para as 19h, Rosane Svartman ainda não apresentou nenhum fracasso no horário. Com Paulo Halm, ela escreveu Totalmente Demais (2015) e Bom Sucesso (2019). O primeiro voo solo, Vai na Fé (2023), foi a novela mais bem avaliada da década na faixa.
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Se a longa duração – Dona de Mim só termina em janeiro – rende algumas críticas à novela, a autora mostra que ainda não perdeu o fôlego, pelo menos em termos de audiência. Os números se mantêm estáveis até o momento.
Com média de 21,6 pontos na Grande São Paulo, segundo dados do Kantar Ibope, Dona de Mim só fica atrás da novela anterior de Svartman, Vai na Fé, que fechou com 23,4. As duas novelas são as mais bem-sucedidas do horário entre os títulos exibidos após a pandemia da Covid-19.
Dona de Mim ainda tem o feito de ter superado não apenas uma, mas duas novelas das 21h. Assim como aconteceu com Vale Tudo, em seus primeiros meses, Três Graças tem perdido, no ranking de audiência diária da Globo, para a trama que vai ao ar antes do Jornal Nacional.
Veja o ranking de audiência de novelas das 19h exibidas no pós-pandemia:
Vai na Fé - 23,4
Dados do Kantar Ibope referentes à Grande São Paulo. Cada ponto representa cerca de 77,5 mil domicílios na região.
Dona de Mim - 21,6 (até o momento)
Família é Tudo - 20,8
Cara e Coragem - 20,7
Quanto Mais Vida, Melhor! - 20,5
Volta por Cima - 19,8
Fuzuê - 19,3
Considerando os outros trabalhos de Rosane Svartman na faixa, nota-se que o atual sucesso não é um caso isolado. A autora criou uma fórmula que deu certo: histórias populares e aparentemente leves, mas pontuadas por entrechos fortes e dramáticos, com discussão de temas sociais importantes.
É um caminho natural que a autora siga futuramente para o principal horário de novelas da emissora, especialmente por escrever novelas que em muito se assemelham aos títulos da nove. Suas criações se distanciam das comédias românticas que geralmente habitam as sete da noite.
Seria uma trajetória parecida com a que trilhou João Emanuel Carneiro. Após Da Cor do Pecado (2004) e Cobras e Lagartos (2006), campeãs de audiência às 19h em sua época, o autor foi “promovido” para a faixa das 21h, onde fez A Favorita (2008), Avenida Brasil (2012) e outros títulos.
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A vaga de Svartman no horário nobre, então, parece certa. Contudo, a ida para às 21h ainda depende de sua própria vontade. A autora já contou em entrevistas ter uma preferência pelo atual horário que ocupa. Uma mudança efetiva na fila de autores precisaria, antes, de uma mudança de opinião da própria novelista.
“Uma novela das sete tem um pouco de tudo: humor, drama, emoção. No livro [A Telenovela e o Futuro da Televisão Brasileira, escrito por ela], falo que o horário das 21h é o dos grandes temas. Há uma expectativa disso. Mas estou fazendo o que gosto. Entendo que, para o restante do planeta, seria uma ascensão, mas estou feliz.”
Rosane Svartman em entrevista ao jornal O Globo em 2023
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