Ator de Um Lugar ao Sol volta em Fuzuê no papel de um bad boy

Com lançamento previsto para agosto na Globo, Fuzuê marca a estreia do autor Gustavo Reiz na emissora. A trama, uma comédia romântica, conta a história da jovem Luna (Giovana Cordeiro), uma moça simples, moradora do Bairro de Fátima e vendedora de biojoias que está em busca da mãe desaparecida.

Do outro lado temos Preciosa (Marina Ruy Barbosa), empresária e dona de uma joalheria que descobre a existência de uma irmã [Luna], mas dá fim a qualquer evidência que possa levar até essa desconhecida só para não ter que dividir a herança deixada pelo pai.

Fuzuê é também o nome da loja de departamentos onde Maria Navalha (Olívia Araujo), mãe de Luna, foi vista pela última vez. Localizado no centro da cidade, o estabelecimento pertence a Nero de Braga e Silva (Edson Celulari), ex-feirante e pai de Miguel (Nicolas Prattes), jovem advogado que se envolve com a protagonista.

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O NaTelinha conversou com Ruan Aguiar, intérprete do bad boy Merreca na nova novela das sete da Globo. O trabalho mais recente do ator foi em Um Lugar ao Sol, quando deu vida a um pichador. Confira a entrevista!

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Quem é o Merreca? Quais são suas principais características e ambições?

Merreca é um jovem nascido e criado no Bairro de Fátima. Podemos dizer que ele é o ‘Cara’ que manda na região. Do tipo que tem contatos em quase todas as esferas de poder e busca formas de se dar bem. Ele tomou o seu caminho próprio e, embora o seu coração de aço pulse, faz o que é necessário e ponto. Merreca decidiu ser 'rei' na vida e não medirá esforços para lutar por esse posto.

Como foi a sua preparação para viver a personagem? Você chegou a buscar alguma referência, se inspirou em alguém?

Todo mundo conhece um Merreca, o mundo está cheio deles. As inspirações são muitas.

Fale um pouco sobre o visual dele e o figurino.

Merreca é um iceberg e estiloso. A caracterização inclui uma cicatriz no rosto e uma pequena tatuagem perto dos olhos. As cicatrizes o marcam, quem vê cara, não vê coração.

Como foi o início dos trabalhos e o retorno ao set de gravação?

Início de trabalho é uma grande descoberta, literalmente uma caça ao tesouro. Lembro de comentar com a minha mãe [Tânia Bandeira de Aguiar] que meu maior desejo era encontrar pessoas do bem, para que eu pudesse ser o melhor possível, e não é que encontrei? Aquela tensão e o frio na barriga sempre existe, mas com essa equipe, eu sinto que posso ir além. E diga-se de passagem, há muito trabalho a fazer.

Você participou de testes de elenco para viver o Merreca? Como foi a sua reação ao saber que tinha sido o escolhido?

E então… a tão sonhada mensagem chegou: “Merreca é seu”. Dei um grito e comecei a chorar. A melhor parte de tudo isso, foi olhar pra minha mãe e avô [Necy] e dizer: “deu certo”, porque se estou aqui vivendo esse trabalho é por causa delas. Sou abençoado por ter uma mãezona, um espírito de luz.

Antes de Fuzuê, você fez uma participação em Um Lugar ao Sol como o pichador Damón, certo? Também atuou em Além da Ilusão e em Malhação - Vidas Brasileiras. Você destacaria algum outro trabalho na TV?

Todos os meus trabalhos são presentes. Além desses, eu fiz figuração, personagem sem nome, com nome, com duas falas, 1 capítulo, 2 capítulos, e foi crescendo… Cada experiência tinha um propósito por trás. Nada é pequeno perto da possibilidade de construir minha carreira. Tenho 23 anos e uma longa estrada pela frente. De tudo o que fica são os encontros que me engrandecem.

Você é do time que gosta de armar um fuzuê ou prefere assistir de camarote?

A vida já é um fuzuê e a gente tem que trabalhar duro pra conquistar nossos objetivos, sempre com sabedoria e humildade. Sou desse time, do time que tem fé no impossível.

Qual a sua expectativa para a estreia? Como você acha que o público vai receber o seu personagem?

As expectativas são boas, mas o trabalho é o que importa. Estou muito animado e confiante que o público vai embarcar nessa história com a gente.