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"Segundo Sol": Desnutrido e depressivo, Severo é salvo da morte por Zefa

Empregada e ex-amante fica com pena e briga com Roberval para levá-lo de volta à casa

Fotos: Reprodução
Por Fabrício Falcheti

Publicado em 24/09/2018 às 08:58:26

Apesar de insultar Severo (Odilon Wagner) assim que vai morar nos escombros do condomínio projetado pela construtora do engenheiro, Agenor (Roberto Bonfim) ficará sensibilizado quando ver o pai de Edgar (Caco Ciocler) a beira da morte em "Segundo Sol".

A sequência tem previsão de ir ao ar no capítulo do dia 15 de outubro.

O garçom ainda tentará alimentar Severo, antes de avisar a família sobre o estado de saúde dele. “Doutor Severo? Olha só o que eu trouxe pro senhor... Não é de nenhum chef renomado, mas faz a gente ter sustança pra enfrentar essa disgrama de vida... Doutor Severo?”, dirá.

Com depressão e desnutrido, Severo nem responderá ao apelo do garçom, que continuará insistindo. “Ô, doutor, reage, tem dias já que o senhor não come, assim vai morrer!”, dirá. “Melhor assim... Me deixe ir”, balbucia o homem. “Deixo nada, sua família precisa ser avisada...”, rebate Agenor, que liga a cobrar para a família dele. Zefa (Claudia Di Mauro) atende a ligação e o garçom explica a situação. “É que eu tou aqui com o doutor e ele não tá nada bem não, de fato tá muito mal!”, diz. “Eu vou já praí!”, avisa a mulher.

Zefa, então, leva Severo para a atual casa de Roberval (Fabrício Boliveira), que criará o maior caso com a chegada do pai. “O que esse homem tá fazendo aqui?”, pergunta. “Ele tá muito mal, precisa de cuidados, meu filho, ele precisa ficar aqui!”, avisa Zefa. “De jeito nenhum, leve essa peste embora de volta pro inferno que lá é o lugar dele!”, brada o empresário. “Ele tá mal, mesmo, mal sinto o pulso, tá desidratado”, diz Manuela (Luisa Arraes) depois de examinar o avô. “Roberval, tenha piedade, ele tá morrendo!”, implora Zefa. “Pois que morra! Mas aqui ele não fica!”, insiste.

Roberval continuará dizendo que não quer o pai em sua casa. “Eu não acredito que ele teve a cara de pau de voltar pra cá!”, diz. “Eu que trouxe, você não tá vendo? Ele mal tem força pra andar, tá três dias sem comer, agachado num canto feito um bicho acuado naquele lugar invadido por mendigos, tenha piedade, Roberval! Misericórdia!”, insiste Zefa. “A vida se vingou sozinha de Severo Athayde, acabou no prédio que construiu com areia da praia, que caiu e matou um homem, que acabou com o sonho de tanta gente que deu tudo o que tinha pra comprar a casa própria, e você me pede piedade pra esse traste?”, questiona Roberval.

Karen concordará com o cunhado. “Roberval tem razão, não temos condições de receber esse homem asqueroso que também destruiu a nossa vida!”, diz. “Severo tá doente, tá precisando de cuidados, a gente não pode abandonar ele nessa hora!”, defende Zefa. “Não só pode como deve! Fora daqui, Severo!”, grita o dono da casa. Severo vai dizer que é melhor ele ir embora, mas Zefa vai fazer chantagem emocional com o filho.

“Se Severo for expulso daqui eu vou embora junto com ele”, diz. “Você não vai a lugar nenhum. Essa é sua casa, Zefa. Mais do que de qualquer um. E fica nela quem você determinar que fique”, diz Manuela. “Obrigada, Manu... E então, Roberval. Posso ficar ou vou ser obrigada a ir com seu pai praquele prédio em ruínas?”, pergunta a mulher. “Minha mãe, veja o que a senhora está falando! Nos livramos dele como quem se livra de uma peste, eu não admito que traga esse mal de volta pra essa família!”, diz Roberval, que apesar da raiva que sente do pai vai acabar permitindo que ele continue na casa.

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