"Estou vestindo todos os fetiches", diz Marco Pigossi sobre policial

Ator interpreta policial em "A Regra do Jogo"

Marco Pigossi como policial em "A Regra do Jogo" - Divulgação/TV Globo
Por Thiago Forato

Publicado em 17/09/2015 às 13:42:30

Em "Boogie Oogie", Marco Pigossi era um piloto de avião. Agora, vive um policial em "A Regra do Jogo".

Sempre com uniformes ligados ao imaginário feminino, o ator reconhece que é possível que tudo isso realmente mexa com a mulher, numa entrevista que concedeu ao jornal Extra.

"O Rafael (de "Boogie Oogie") era piloto de avião e já tinha essa brincadeira de mexer com o imaginário das mulheres. Agora, faço um policial. Estou vestindo todos os fetiches (gargalhadas). Tem o distintivo, a arma, o uniforme... É possível que mexa mesmo", diverte-se.

E conta que queria ser manobrista quando era criança. "Eu queria ser manobrista. Era maluco por carros. Ainda gosto, só que tenho outras prioridades. Para você ter ideia, eu ficava na oficina de um amigo do meu pai só para ver reformarem os carros", revelou.

Depois de alguns mocinhos na TV, ele pediu para fazer algo diferente. "Eu estava querendo algo novo. E estou tendo essa chance com esse trabalho. O Dante é sangue nos olhos. Ele está ali para se vingar e vai conseguir", disse.

Apesar de estar atrás de um uniforme na novela, Pigossi se considera um cara romântico: "Eu sou um cara sentimental, me emociono com facilidade. Mas também tenho um lado racional bem forte. Sou uma mistura dos dois. Acho que o meio-termo é o melhor caminho".

Diferente da ficção, onde na novela atual tem uma família grande e vive um romance com sua prima, na vida real ele diz ter uma família pequena: "Eu não tenho primos. A minha família é minúscula, muito miúda. Tenho três tios. E um só teve uma filha. Nunca tive essa coisa de família enorme. Seria incrível, mas não tive".

E avisa sobre seu personagem em "A Regra do Jogo": "Ele não é o mocinho a que o público está acostumado. Como é movido por vingança, pode jogar por todos os lados e fazer coisas que a ética não permitiria. Ninguém é sempre bom ou mau".

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