Ayrton Senna pregou pegadinha em Xuxa e passou Réveillon sozinho, diz ex-produtor

Ayrton Senna (1960) e Xuxa Meneghel namoraram durante o início dos anos 90 e passaram por uma situação inusitada durante uma passagem de ano. O fato foi revelado por Aimée, que interpretou Rayanne em Salve Jorge (2012) e lançará um e-book sobre a carreira do pai, Sérgio Madureira, que foi produtor da Globo e faleceu em 2011.

A obra intitulada Histórias da TV Que Você Não Vê chega no mercado digital no próximo sábado (11). O profissional trabalhou dentro da líder de audiência por mais de 30 anos e o livro foi finalizado quando ainda estava vivo, mas só agora será lançado pelos filhos, Aimée e Luã.

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A informação foi revelada pelo jornal O Globo desta terça-feira (7) e traz um trecho do livro que aponta uma virada de ano passada por Xuxa e Senna. "Era comum encontrar Ayrton Senna sentado no carpete da switch do antigo Teatro Fênix, esperando Xuxa terminar de gravar seu programa."

"Senna passava a tarde assistindo às gravações. Costumava usar jeans e camiseta branca. Tão comum quanto qualquer outro ser. Depois de algum tempo, ninguém (a não ser eu) dava mais bola para aquela celebridade internacional", narrou.

O Réveillon de Xuxa e Ayrton Senna

Segundo ele, o então piloto de Fórmula 1 entrava e saía dos estúdios ao seu bel-prazer. Em Nova Iorque, numa noite de 31 de dezembro (1991 ou 1992), Senna disse à Xuxa que estava no Japão e só chegaria por lá no outro dia, frustrando os planos da Rainha dos Baixinhos.

Ela entendeu a agenda do namorado, já que também tinha uma insana. Mas, tudo não passou de uma "mentirinha" de Senna, que já estava na cidade. Ele chegou com joias e flores para surpreendê-la e às 23h30, foi até o prédio onde ela estava, pedindo para que o porteiro não avisasse de sua chegada.

Ao dizer que Xuxa pensava que estivesse no Japão, o porteiro prontamente respondeu. "Eu já sei. Ela saiu para passar o Réveillon na companhia de uns amigos brasileiros, já que o senhor não viria", disse ele.

"Carregado de presentes, o campeão passou o Réveillon sozinho, sentado na calçada", diz uma passagem do livro publicada pelo periódico.