Rafa Kalimann quebra o silêncio após ser acusada de intolerância religiosa: "Sou cristã"

Nesta segunda-feira (2), Rafa Kalimann se pronunciou pela primeira vez sobre as críticas que vem recebendo nos últimos dias. Um vídeo da famosa desfilando pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense, durante um evento na Cidade do Samba, viralizou e ela foi acusada de intolerância religiosa por não cantar uma parte do samba-enredo que cita Exu. "Sou cristã", reforçou ela em trecho de sua declaração.

A ex-BBB negou que não tenha cantado essa parte da música e disse que os haters se basearam em um recorte apenas: "Mais uma vez, sou alvo de ofensas e suposições feitas a partir de um pequeno trecho, um recorte que não mostra quem eu sou. Sou cristã. E minha fé me ensina diariamente a importância de coexistir com diversas religiões".

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Em entrevista ao portal de Hugo Gloss, Rafa Kalimann seguiu: "Eu canto o samba-enredo inteiro da minha escola a plenos pulmões porque minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas".

"Espero de coração que a gente possa aprender a valorizar as diferenças e enxergar no outro uma oportunidade de diálogo e entendimento, ao invés de julgamento", pediu a atriz, que será musa da Imperatriz Leopoldinense em 2025 pela segunda vez.

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Rafa Kalimann diz que se sente honrada por fazer parte de agremiação

Ainda em seu pronunciamento, Rafa Kalimann enalteceu o significado que fazer parte da Imperatriz Leopoldinense tem para ela. "É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô, uma jornada linda que ensina valores profundos como humildade, resiliência, perdão e respeito mútuo", concluiu.

Na web, internautas ironizaram um registro da famosa, que é evangélica, sambando. "Rindo com as partes que a gata não canta do samba", debochou uma internauta. "Escola de samba que chama crente do rabo quente pra qualquer coisa merece carro quebrando na avenida, alegoria despencada e rebaixamento", detonou mais uma. "Devia ser proibida uma coisa dessa. A princesa é crente, tá participando de algo que a raiz é a religião africana e não canta as partes da música", opinou outra, no X/Twitter.